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POLÍCIA

Em 20 dias, Pará apresenta redução de homicídios

O Estado do Pará registrou, nos primeiros 20 dias de 2019, um total de 179 homicídios dolosos, um número bem menor em comparação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 251 assassinatos. Houve uma diminuição de 72 mortes, ou quase 30%, entre 1 e

O Estado do Pará registrou, nos primeiros 20 dias de 2019, um total de 179 homicídios dolosos, um número bem menor em comparação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 251 assassinatos. Houve uma diminuição de 72 mortes, ou quase 30%, entre 1 e 20 de janeiro.

Com os dados divulgados ontem pelo governador Helder Barbalho e a cúpula da segurança pública em almoço com jornalistas, a taxa de homicídio no Estado chegou ao patamar de 2,09 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes. No ano passado, esse índice bateu em quase 3 pontos.

A estatística oficial aponta também a diminuição de homicídios na Grande Belém. Nos 20 dias iniciais de 2018 as cidades que compõem a região metropolitana somaram 82 assassinatos contra 57 de 1 a 20 deste ano. Isso representa uma diminuição em 30% desse tipo de crime.

A redução mais acentuada foi em Ananindeua. De 28 caiu para 8 o número de homicídios dolosos, ou seja, 71% a menos de assassinatos ou 20 vidas preservadas. A queda foi acompanhada no interior do Estado. Foram registradas 169 mortes em 2018 e 122 nos primeiros dias de 2019.

Em relação aos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), foi constatada uma queda de 27% no comparativo. Houve 261 mortes violentas (homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte) em 2018 contra 191 em todo o Estado neste ano. Houve uma queda de 26,82% na taxa de mortes por 100 mil habitantes, superior à meta anual de redução de CVLI proposta pelo Ministério da Segurança Pública para os estados brasileiros, que é de 3,5%.

A redução de crimes ocorreu apesar da chacina do primeiro dia do ano, quando cinco pessoas foram mortas num intervalo de 20 minutos no bairro da Cabanagem, em Belém. Além disso, houve ainda as mortes de 8 policiais militares. Alguns estavam na reserva e outros fora de serviço. Os casos estão sendo investigados pela polícia e boa parte deles já está em vias de ser solucionada.

Num dos casos, por exemplo, houve motivação passional. A vítima, o sargento José Nazareno Barbosa, foi morta dentro de uma casa incendiada em Ananindeua. O acusado se entregou dias depois em Mocajuba. O jovem Jefferson Wallace Lopes, de 18 anos, confessou o crime e revelou ter tido um relacionamento com o policial.

O último agente da segurança pública morto foi Nilton Sandro de Azevedo, assassinado em Salinas, anteontem. Segundo investigações, ele teria discutido com um homem que tomou sua arma e o matou. O suspeito já foi identificado.

ESFORÇO

Presente ontem à posse do novo delegado geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, Helder Barbalho destacou a atuação conjunta de vários órgãos de segurança pública como responsável pela diminuição dessas estatísticas.

“Não podemos imaginar que três semanas representem o ano todo. Mas seguramente estamos diante de uma tendência, fruto de um trabalho absolutamente entrosado, em que as polícias Civil e Militar, o Sistema Penal, a Segup (Secretaria de Estado de Segurança Pública) e todos os colaboradores atuam para virar essa página e construir um novo legado para a sociedade”, disse.

(Diário do Pará)

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