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POLÍCIA

De janeiro a dezembro foram dez assassinatos por dia no Pará

Dados da própria Secretaria de Segurança Pública mostram que o Estado continua refém da violência, com uma média assustadora de crimes diários contra a vida da população e até de policiais e outras autoridadesUm alto número de crimes praticados contra mul

Dados da própria Secretaria de Segurança Pública mostram que o Estado continua refém da violência, com uma média assustadora de crimes diários contra a vida da população e até de policiais e outras autoridadesUm alto número de crimes praticados contra mulheres também foi registrado nas últimas semanas, principalmente em algumas áreas da Grande Belém.

De janeiro a setembro deste ano, 2.774 pessoas foram assassinadas em todo o Pará, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Isso significa que no Estado a cada dia pelo menos dez pessoas são mortas, indicativos assustadores que colocam o Pará entre as unidades mais violentas do País e que deixa a população acuada, com medo de fazer parte das estatísticas.

O órgão informa que houve diminuição de ínfimos 5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 2.871 perderam a vida. Na relação dos mortos deste ano há inocentes, suspeitos de crimes e também agentes de segurança pública. Foram 46 vítimas de homicídios no total, sendo 38 policiais militares.

Os indicadores corroboram o que revelou o Atlas da Violência neste ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em que o Pará fazia parte do sangrento cenário das regiões Norte e Nordeste abrangendo as sete unidades mais violentas de todo o Brasil. No ranking, só perdemos para Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte, com uma variação no aumento de homicídios de quase 104% entre 2006 e 2016. Segundo o relatório, apenas o número de assassinatos cometidos contra jovens variou entre 15% e 17%, também nesse período.

Somente no mês passado, houve quase 300 assassinatos no Pará e vários casos causaram impacto. Um deles foi a chacina no centro de recuperação de Altamira, no dia 19. Os presos fizeram um motim e no final sete detentos foram assassinados com golpes desferidos por estoques, armas artesanais e letais feitas pelos criminosos. No mesmo período, as mortes em séries de mulheres inocentes marcaram o noticiário. Em todos os casos, os suspeitos não foram presos.

Três delas foram mortas entre os dias 18 e 19 em circunstâncias que não foram totalmente esclarecidas pela polícia. Apenas um inquérito foi concluído na última semana, o que investigou a morte da empreendedora Kalícia Drienne dos Santos Almeida, de 27 anos. A polícia prendeu o suposto atirador e está à procura do mandante, que seria o ex-companheiro dela, Diego Sá (leia mais na página 6). No inquérito, o acusado de ter atirado na jovem revelou ter recebido de Diego R$ 1,2 mil para executar a mulher.

Outra vítima fatal na mesma semana foi a modelo Mara da Conceição Castro, 29. Ela foi encontrada morta na comunidade Nova Jerusalém, em Marituba. Há duas hipóteses principais sobre a motivação do crime: uma considera que ela pode ter sido vítima de traficantes. Outra possibilidade é de que o crime tenha sido cometido a mando de um ex-namorado. Além disso, a mãe dela teria dito à Polícia que a filha recebia ameaças de morte de um ex-namorado que estava preso e que não queria que ela se envolvesse com outra pessoa.

Foram 46 mortes de agentes de segurança pública que perderam a vida para a violência este ano no Estado e 38 policiais mortos, os PMs tabém lideram o ranking das vítimas fatais. Policiais civis, agentes penitenciários, guardas municipais e até homens da Polícia Federal sofreram atendados em 2018 no Pará.

(Diário do Pará)

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