Batista Campos: violência aterroriza pedestres e ciclistas

Parece algo engraçado, mas revela um problema grave que tem assustado demais os moradores do bairro de Batista Campos, em Belém, que é a crescente insegurança. Ontem, uma mulher que voltava do supermercado teve a bicicleta e as sacolas de compras roubadas por 2 assaltantes. Por sorte, um policial militar, que não estava de serviço e passava pelo local, presenciou a ação criminosa e deu voz de prisão aos acusados.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

O caso aconteceu na Avenida Conselheiro Furtado, próximo a Travessa dos Apinagés, e não é um fato isolado, como relatam os moradores. Por ali, todos os dias alguém é vítima de assaltantes que – armados ou não – abordam pedestres, moradores e até motoristas que estacionam nas redondezas.

Os dois assaltantes foram levados por policiais militares do 20º Batalhão de Policiamento Militar para a Delegacia do Jurunas e identificados como Gerson Henrique da Silva Lemos e Filipe Augusto Pacheco de Souza. A idade deles não foi divulgada em Boletim de Ocorrência Policial. A dupla não estava armada e praticou o roubo se utilizando apenas do terror psicológico sobre a vítima – o popular “assalto no grito”, como dizem.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Comerciantes e moradores no entorno da área comentaram que a dona de casa assaltada foi mais uma vítima dentre tantas que já tiveram pertences levados por assaltantes. “Essa área aqui é uma via de fuga para os meliantes que ficam assaltando no entorno da Praça Batista Campos. Quando não dá para roubarem lá, eles ficam circulando pelas ruas próximas”, disse um morador que pediu para não ser identificado.

Ele disse que a neta já foi abordada por dois adolescentes na porta de casa e teve o celular levado por eles. “Fizeram isso em plena luz do dia”, frisou. “Na Rua dos Tamoios, os assaltantes costumam abordar as vítimas na calçada”, comentou.

Com medo alguns comerciantes não quiseram conversar com a imprensa, porém todos relatam que a insegurança está demais na área. A Polícia Militar faz rondas pelo local, até os populares confirmam isso, mas os assaltantes costumam agir depois que as viaturas passam.

(Denilson D’almeida/Diário do Pará)