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POLÍCIA

leia na coluna de Gerson Nogueira: Os dilemas de Rei Artur

O Remo deve ter nova formação para encarar o Globo, hoje à noite. É a quarta escalação diferente experimentada por Artur Oliveira desde que assumiu o comando do time. A mais surpreendente mexida se localiza no bloco da frente, onde o técnico mantém dois a

O Remo deve ter nova formação para encarar o Globo, hoje à noite. É a quarta escalação diferente experimentada por Artur Oliveira desde que assumiu o comando do time. A mais surpreendente mexida se localiza no bloco da frente, onde o técnico mantém dois atacantes, sendo que desta vez os escolhidos são Isac e Rafael Bastos.

A volta de Isac, titular durante todo o campeonato estadual e no começo da Série C, é um gesto de ousadia e reflete as dúvidas que Artur continua a ter em relação ao elenco. O centroavante não encaixou como finalizador, embora seja o artilheiro do Remo na temporada (8 gols), e enfrenta forte rejeição junto à torcida.

Como o jogo é fora de Belém, Isac poderá atuar livre de vaias e cobranças. A dúvida é se o período que passou fora do time foi suficiente para que tenha adquirido melhor forma e ajustado a pontaria (e os cabeceios).

Ao justificar a escolha de Isac, Artur explicou que vinha conversando com o jogador e elogiou seu esforço e caráter, qualidades importantes, mas que dentro de campo nem sempre têm lá muita influência.

Rafael vai ser o homem de lado e aproximação, com responsabilidade de ser um meia-atacante. Deve, dependendo da situação, se juntar a Everton e Rodriguinho na movimentação pelo meio. Gabriel Lima será opção para o decorrer da partida, mas continua pedindo passagem.

Artur, ao que parece, desistiu de insistir com Elielton, um atacante esforçado e veloz, mas que falha bastante nas finalizações. Se tivesse aproveitado uma das quatro oportunidades que teve contra o Atlético-AC, o Remo não teria empatado a partida.

Há uma situação curiosa a rondar o atual time do Remo. Artur conseguiu dar um encaixe interessante na meia-cancha, fazendo com que o time trabalhe e valorize a posse de bola, sem dar chutões ou fazer ligação direta. O complicador é que o campeonato está avançando e só restam oito rodadas (24 pontos).

O Remo está na zona da degola e pouco interessa ao torcedor a essa altura que o nível técnico tenha melhorado. O que se espera é que o time seja mais pragmático e deixe de lado as hesitações, procure aproveitar as chances e comece a pontuar.

Artur sabe de tudo isso. Deve andar agoniado com a falta de vitórias e o desgaste crescente, mas o jogo com o Globo pode ser o divisor de águas. A filosofia de buscar os três pontos parece ter sido bem assimilada pelos jogadores ao longo da semana.

A conferir.

Seleção precisa criar sintonia com os anseios da massa

Na sexta-feira vi muitos rostos felizes, inebriados pela vitória brasileira no apagar das luzes do jogo contra a modestíssima Costa Rica, seleção que dormita na terceira ou quarta divisão do futebol mundial. Nada disso diminui a importância da tal felicidade que o esporte pode proporcionar.

Acompanhar Copa do Mundo é um programa sempre agradável, a não ser que a seleção de seu país não corresponda às expectativas. No caso do Brasil, o triunfo sobre Costa Rica na sexta-feira ajudou a melhorar o astral do torcedor e deu às ruas o clima festivo que andava faltando.

A rigor, porém, o torcedor sofreu muito principalmente nos primeiros 45 minutos, quando o time ficou repetindo erros do jogo de estreia contra a Suíça. Foi desconfortável ver a sucessão de jogadas improdutivas e sem a dinâmica necessária para superar a forte marcação.

No segundo tempo, com Douglas Costa (no lugar de Willian) como ponta direita clássico, a reação finalmente se materializou. Com ele, ressurgiram os dribles, que são ainda o melhor recurso para romper trincheiras, desde que sejam executados com objetividade.

O penal sobre Neymar – depois anulado pelo incompreendido VAR – já foi resultado da insistência em triangular rapidamente em meio à retranca costarriquenha. As tabelinhas, outra contribuição que o Brasil deu ao futebol, voltaram a funcionar maravilhosamente.
Depois, ficou ainda melhor, com Firmino substituindo ao improdutivo Paulinho. O repertório ofensivo se diversificou. Tivemos uma bola na trave e um disparo de Neymar que passou raspando. As aproximações eram rápidas e deixavam aquele exército de beques em polvorosa.

O Brasil precisa buscar nos exemplos do passado a inspiração para não se sentir acanhado diante de figurantes como a Costa Rica e a Suíça. A Seleção Brasileira, principal instituição nacional – muito acima de presidência da República e Judiciário capenga –, não pode jamais se atrapalhar com times menores.

O próximo desafio, contra a Sérvia, é uma excelente ocasião para que Neymar, Coutinho & Cia. passem a jogar com mais confiança e autoridade. Representam cinco títulos mundiais e participação em todas as Copas. Não é pouca coisa. Ninguém no mundo conseguiu isso.

Tite vive exibindo aquele vocabulário chato e empolado de autoajuda de balcão. Devia mudar o tom e lembrar dos craques das chuteiras imortais. Recitar alguma coisa de Nelson Rodrigues e João Saldanha para que os moleques entendam direito o que se passa. Fica a dica.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda a atração, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. O programa começa às 22h, na RBATV.

Cartolagem responde a críticas com agressão

Um engenheiro paraense foi nocauteado num restaurante de São Petersburgo, por interpelar o presidente da CBF, coronel Antonio Carlos Nunes. Não xingou, nem insultou. Foi atingido covardemente por um puxa-saco de plantão, que o golpeou com um copo, abrindo ferimento sério. Prova maior não há de que o Pará é infelicitado nas escolhas e muito mal representado (desde sempre) na entidade que comanda o futebol no Brasil.

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