Uma possível disputa por espaços para o tráfico de drogas na invasão do Pantanal, no bairro do Curió, em Belém, terminou em morte, na noite do último sábado (19). A polícia não tem dúvidas de que o crime que resultou no assassinato de Jorge Furtado Lopes, 22, tenha relação com a venda de entorpecentes.
Apesar da lei do silêncio, os policiais militares que atenderam a ocorrência conseguiram descobrir que Jorginho, como era conhecido a vítima, teve um desentendimento com supostos traficantes da invasão, após sair de Marituba para se instalar no local.
Perplexos com a cena de violência, os moradores assistiram de longe ao trabalho de levantamento de local de crime. Ninguém ousava comentar nada até porque o crime foi dentro de uma área perigosa. O jovem chegou a ser socorrido por populares, que deixaram o corpo em uma calçada, após perceberem que ele já estava morto.
Inconformados com o crime, familiares da vítima entraram em desespero ao ver o cadáver jogado na rua Gaspar Dutra, esquina com a passagem São Sebastião. Ele foi atingido com um tiro no meio do peito.
DESESPERO
Os irmãos da vítima retratavam dor e sofrimento. Um deles, após chorar sobre o corpo, desmaiou e foi socorrido por outros parentes e retirado do local a pedido da Polícia Civil. Uma equipe da Divisão de Homicídios, sob o comando da delegada Maria Lucia Santos, esteve na área onde ocorreu o baleamento para colher informações. Uma viatura do 1º Batalhão da Polícia Militar deu apoio até a chegada da perícia criminal.
Apenas um tiro disparado à queima-roupa matou Jorge Furtado. O perito criminal Nazareno Melo, durante o trabalho de levantamento de local de crime, encontrou evidências de que a vítima ainda lutou com o assassino.
Após a perícia, o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para necropsia. O caso será investigado por policiais civis da Delegacia do Marco.
(JR Avelar/Diário do Pará)
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