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POLÍCIA

Acusado diz que fez refém para evitar ser morto em atentado

Foragido há um ano e 9 meses da Colônia Agrícola de Santa Izabel, onde cumpria pena por tráfico de drogas e roubo qualificado, Hericks Wellington Conceição Chaves, de 24 anos, voltou para o sistema penal, ontem, após manter refém durante 20 minutos um rod

Foragido há um ano e 9 meses da Colônia Agrícola de Santa Izabel, onde cumpria pena por tráfico de drogas e roubo qualificado, Hericks Wellington Conceição Chaves, de 24 anos, voltou para o sistema penal, ontem, após manter refém durante 20 minutos um rodoviário, na avenida Augusto Montenegro, em Belém. Rindo ao ser preso, entretanto, o criminoso negou os crimes ao ser preso em flagrante.

O rodoviário vítima do crime, não sabe ao certo como a situação aconteceu. Relatou apenas que estava a caminho do trabalho, a pé, pela Augusto Montenegro, quando escutou um tiro e se jogou no chão. Foi quando o acusado se aproximou dele e o rendeu, levando-o para o canteiro de obras do BRT.

Na verdade, o início do acontecimento, de fato, será um mistério a ser investigado pela polícia, uma vez que até o fim da tarde de ontem não havia informações precisas ou que confirmassem o que aconteceu.

Aos policiais civis e militares, Hericks declarou que foi perseguido por um motociclista que atirou contra e ele e, por causa disso, teria revidado também com tiros. “Eu quero saber quem era aquele cara que já chegou atirando em mim. Ele estava numa Bros. Ele atirou e eu atirei”, disse o acusado.

Héricks negou que estivesse praticando assaltos naquela área, mas também não justificou o que fazia com uma arma em mãos. O depoimento era bastante confuso.

Agentes de portaria e vigilantes de um condomínio de luxo, no qual a troca de tiros aconteceu bem em frente, também não souberam repassar qualquer informação que indicasse o início da situação.

Sem se identificar, eles relataram à equipe de reportagem que se assustaram com o ruído da motocicleta, que teria “cantado pneu” em manobras na perseguição ao acusado. “Foi um grande susto, ouvimos o som e, logo na sequência, o barulho de tiros. Todos nos jogamos no chão”, disse um dos vigilantes.

Pelo menos 3 disparos atingiram a guarita do condomínio. As marcas dos tiros eram vistas na grade (portão), numa coluna de concreto e na vidraçaria da porta, que ficou destruída. “Por sorte, ninguém se feriu”, desfechou o vigilante.

Pelo relato dos vigilantes, apesar de a troca de tiros ter acontecido praticamente na entrada do residencial, a perseguição continuou pela calçada, seguindo em direção à rodovia do Tapanã.

Os vigilantes e porteiros não foram os únicos a se jogar no chão na hora dos tiros. Um segundo motociclista que passava pelo local se assustou e se jogou da moto com medo de ser atingido. “Nesse momento, ele (Héricks) tentou até pegar a moto do rapaz para fugir, mas ele não conseguiu levantar a moto e foi quando ele veio em minha direção”, acrescentou o rodoviário, feito refém.

Segundo os policiais militares, quando a guarnição chegou na situação, Héricks já tinha feito o rodoviário refém. Logo que foi rendido, o rodoviário foi levado para o canteiro de obras e as negociações começaram. O acusado se entregou.

POLÍCIA VAI INDICIAR ACUSADO POR SEQUESTRO E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO

De acordo com o delegado Bruno Fernandes, da Seccional da Marambaia, a Polícia Civil tem o prazo de 10 dias para concluir o inquérito. “O acusado será indiciado por sequestro, cárcere privado e porte ilegal de armas, uma vez que ele manteve uma refém”, pontuou.

Até o fim da tarde de ontem não estava comprovado se a situação aconteceu a partir de um assalto ou de tentativa de assalto. Pelo menos, nenhuma vítima, até então, havia procurado a polícia para relatar isso. “Vamos solicitar imagens das câmeras de vigilância e entender toda a dinâmica da situação”, frisou.

Em relação ao depoimento do acusado, o delegado ressaltou que as informações dele também precisam ser apuradas. “Investigaremos a veracidade do relato. Ele se diz vítima e que teria revidado os disparos”, reforçou. A arma do acusado foi apreendida e será periciada.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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