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POLÍCIA

Em duas semanas, cinco presos são encontrados enforcados em celas do Pará

Um detento foi encontrado morto em uma das celas da Carceragem do bairro Rio Verde, em Parauapebas, sudeste do Pará. As informações foram confirmadas pela Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado). De acordo com a Superintendência, o h

Um detento foi encontrado morto em uma das celas da Carceragem do bairro Rio Verde, em Parauapebas, sudeste do Pará. As informações foram confirmadas pela Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado).

De acordo com a Superintendência, o homem, que não teve a identidade divulgada, foi encontrado sem vida no início da manhã de hoje (2) com sinais de enforcamento.

O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.

CINCO CASOS EM DUAS SEMANAS

Este é o quinto caso registrado no Pará nas últimas duas semana. Também nesta segunda-feira (2), outro detento foi encontrado morto por agentes prisionais, no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, após uma denúncia anônima. O corpo de Joeule dos Santos Nobre estava na cela 7, com sinais de enforcamento.

Um inquérito policial também foi aberto para apurar o caso. A principal suspeita, até o momento, é suicídio.

Dentre os outros casos, Jacó Rodrigues Santos Melo, 24 anos, foi encontrado enforcado dentro do Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), sudoeste paraense, no dia 17 de março.

As outras duas mortes com as mesmas características foram notificadas dentro do Presídio Estadual Metropolitano II (PEMII), no Complexo Penitenciário de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, no dia 28 de março.

Os presos foram encontrados enforcados e estavam em celas separadas do bloco A.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), os corpos foram encontrados por agentes durante a revista estrutural na unidade prisional, no horário do banho de sol.

Questionada se os cinco casos estejam interligados, a Susipe esclareceu que até o momento não há nenhuma suspeita e que todas as mortes foram situações isoladas, mas adiantou: "Cabe a polícia investigar. Para nós, a principal linha de investigação é suicídio".

(DOL)

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