Jhonnata Ferreira da Costa, 31 anos, foi morto a tiros dentro de um táxi no bairro do Curió Utinga, em Belém, ontem (13).
O rapaz foi executado por dois homens a quem ele tinha dado carona para uma corrida com destino ao bairro do 40 Horas em Ananindeua, na Região Metropolitana.
A execução aconteceu próximo ao Batalhão de Policiamento Militar localizado na avenida João Paulo II – inclusive foram os policiais do BPA que prestaram socorro à vítima, que já teria chegado morta ao hospital.
O taxista ficou de registrar o Boletim de Ocorrência na Delegacia do Marco, na capital. “Nós não vamos fazer nada contigo”, disseram os suspeitos para o taxista, que teve a identidade preservada. O condutor relatou a polícia que a vítima era cliente recente dele.
Nas duas corridas anteriores que já tinham feito, foi a própria quem entrou em contato por telefone, contratando o serviço de transporte. Ontem não teria sido diferente. A vítima telefonou pedindo que o taxista fosse buscá-la para levá-la ao bairro do 40 Horas, em Ananindeua.
O ponto onde a corrida começou – onde a vítima chegou a ser apanhada pelo taxista – foi na passagem Juninho, no bairro do Curió-Utinga.
Poucos metros depois de a viagem começar, numa rua bem próxima do ponto inicial da corrida, o taxista e o então passageiro viram dois homens no meio da rua.
O passageiro pediu para o taxista pegar a dupla, que também ia seguir viagem com ele. A vítima ainda tentou apressar os suspeitos para entrar. “Bora! Bora!”, teria dito a vítima.
Pelo relato do taxista aos policiais, os dois suspeitos ainda entraram no carro e, logo que a corrida foi retomada, sacaram uma arma e atiraram contra a vítima. O taxista disse que a vítima teria sido alvejada com três tiros. Após ferirem o rapaz, a dupla desceu do carro e disse para o taxista que não ia fazer nada contra ele.
O crime aconteceu próximo ao BPA e o taxista pediu ajuda para os policiais militares. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Policiais civis que trabalham no posto da Polícia Civil no Hospital Metropolitano, para onde a vítima foi levada, aguardavam os familiares do paciente para registrar a queixa (comunicar a morte da vítima).
O taxista foi encaminhado para a Delegacia do Marco para registrar o Boletim de Ocorrência Policial.
(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)
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