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POLÍCIA

Problema da criminalidade deve ser combatido na raiz

Para o sociólogo Henrique Sauma, nenhum ato isolado resolve o problema do alto índice de criminalidade. Na avaliação do especialista, se aumentar a repressão e o policiamento aumenta, naquele momento, a sensação de segurança. Porém, se a raiz do problema

Para o sociólogo Henrique Sauma, nenhum ato isolado resolve o problema do alto índice de criminalidade. Na avaliação do especialista, se aumentar a repressão e o policiamento aumenta, naquele momento, a sensação de segurança. Porém, se a raiz do problema não for combatida, no momento em que as forças de segurança forem embora, o caos volta a aparecer. “A gente quer cidadania. Poder sair e voltar para casa com a certeza de que vamos chegar seguros. Quando o policial militar é vítima, são duas situações. Ou ele é morto numa troca de tiros ou é morto por portar uma arma que interessa ao tráfico de entorpecentes”.

Ele lembra ainda que o Pará possui uma população carcerária hoje estiada em cerca de 17 mil presos e, em contrapartida, dispõe, no máximo, de 10 mil vagas nos presídios. Ou seja, existe um excedente de 7 mil pessoas. E, segundo ele, em torno de 45% dessa população é de presos provisórios. “Eu tiro um problema que está nas ruas e transfiro para as casas penais. Policiamento ostensivo é importante, prender ostensivamente causa uma ‘sensação de segurança’, mas não resolve o problema”, considera.

Para ele, as políticas voltadas para a área de segurança implantadas no Estado não funcionam. “A mudança de secretário parece conveniente. Mas de nada adianta se a política criminal não mudar. Vou fazer política de saturação, vou prender um monte de gente. Só que a origem da questão não é resolvida. O território dominado pelo tráfico continua, por exemplo. Todos temos nossa parcela de culpa e temos que pensar nisso nas eleições”, conclui.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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