Suspeito de integrar quadrilha que assaltou Prosegur morre no hospital

Faleceu na manhã de ontem Gilvan Pereira da Silva, detento do sistema penitenciário acusado de ser um dos integrantes do assalto a Prosegur que aconteceu em setembro de 2016 em Marabá no sudeste paraense. Gilvan estava hospitalizado no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém após ter contraído tuberculose na prisão e ter o diagnóstico de câncer de intestino após a realização dos exames.

Repousava na mesa da juíza titular da 1ª Vara Criminal, Renata Guerreiro Milhomem, um pedido de prisão domiciliar em favor do acusado de ser assaltante de banco, Gilvan Pereira da Silva. Ele foi preso em setembro de 2016, e, segundo a investigação policial, ele teria hipotecado apoio à quadrilha que roubou a transportadora de valores Prosegur, no dia 5 de setembro de 2016.

São vários os motivos que ensejaram o pedido, protocolado pelos advogados, Hildenor e Hildebrando Barros, entretanto, um deles chama a atenção por conta da reduzida condição de saúde do acusado. Gilvan da Silva convalescia, a um bom tempo de um câncer de intestino e uma tuberculose severa. Tais doenças definharam tanto o acusado, que atualmente pesava pouco mais de trinta quilos.

“À época da prisão o Gilvan da Silva pesava pelo menos 100 quilos, mas agora está bastante debilitado, por isso pedimos a prisão domiciliar, pois ele corre o risco de morrer na cadeia”, afiançou o advogado Hildebrando Barros. Ele estava convalescendo no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém e constam os respectivos atestados e que apontam as doenças e que não tem previsão de alta médica.

Outro suspeito foi morto por policiais no ano passado

Uma ação conjunta entre as polícias do Pará e do Maranhão, realizada em 19 de agosto de 2017 resultou na morte de Jorge Junqueira, suspeito de ser mentor e participante em assaltos a bancos e empresas de transporte de valores nos dois estados. O homem estava no velório da esposa, em Salinópolis, quando foi surpreendido pelos policiais. Houve troca de tiros. De acordo com informações do major Josemar, comandante da PM em Salinópolis, a ação ocorreu por volta das 3h, quando os policiais civis e militares chegaram na casa localizada no bairro Bom Jesus. O Grupo Tático Ostensivo (GTO) da PM deu suporte.

Ao perceber os agentes, Jorge reagiu e um dos tiros atingiu a clavícula de um investigador da Polícia Civil maranhense. Ele recebeu atendimento médico e passa bem. “A ação foi comandada pelo delegado Fausto Vulcão, titular da delegacia de Salinópolis. Os policiais cumpriam mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça maranhense”, informou o militar. Jorge foi baleado e morreu no local. Uma pistola calibre 380 com dois carregadores foi apreendida. Pessoas que estavam no velório foram encaminhadas à delegacia para prestar depoimentos.

O assalto

Dia 5 de setembro de 2016 uma quadrilha invadiu uma empresa de transporte de valores Prosegur e explodiu o local. De acordo com testemunhas a ação contou com a participação de 20 a 30 homens. A empresa localizada na avenida Itacaiunas, bairro do Novo Horizonte, foi invadida por volta de 1h. O bando usou dinamites para explodir o local. (Com informações de Edinaldo Sousa)

(Sucursal de Marabá)