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POLÍCIA

PM é condenado por morte de filho de investigador em Belém

O ex-policial militar Ivair Dias de Oliveira, acusado de atirar no investigador de Polícia Civil José Carlos Chaves Monteiro e no filho dele, Fábio Monteiro, foi condenado pela justiça a 34 anos de prisão e excluído da corporação, resultado conseguido

O ex-policial militar Ivair Dias de Oliveira, acusado de atirar no investigador de Polícia Civil José Carlos Chaves Monteiro e no filho dele, Fábio Monteiro, foi condenado pela justiça a 34 anos de prisão e excluído da corporação, resultado conseguido após um exaustivo julgamento que terminou no final da noite desta quarta-feira (22), em Belém. Ivair Dias era cabo reformado da Polícia Militar.

A justiça votou pela condenação do réu com as qualificações em relação a morte de Fábio Monteiro. Além disso, os jurados reconheceram também que o policial militar foi autor de uma tentativa de homicídio qualificado em relação ao investigador da polícia civil. A pena pelo homicídio foi de 21 anos, e a da tentativa foi de 16 anos. Mas como o policial passou três anos presos, a justiça fez uma detração do tempo e fixou a pena em 34 anos, três meses e 15 dias de reclusão em regime, inicialmente, fechado.

O laudo comprovou que as vítimas foram alvejadas com seis tiros. O crime foi motivado porque Fábio urinou no muro do condomínio, onde o policial militar também morava.

Fábio Monteiro, filho do investigador da Polícia Civil, morreu em maio de 2014 (Foto: Divulgação)

Durante o julgamento, foram ouvidas 10 testemunhas: cinco em defesa do acusado e cinco pela promotoria. Em depoimento, Ivair disse que efetuou os disparos porque achou que se tratava de uma emboscada. Mas em outra duas versões, ele disse que, primeiro, viu um homem urinar no muro e, a segunda, que o homem portava uma arma.

A mulher do PM também testemunhou, além de vizinhos do condomínio e outros moradores da área que esclareceram terem prestado socorro às vítimas no dia do crime.

RELEMBRE O CASO

Após uma briga entre os três, o policial militar atirou no investigador e no filho dele, no conjunto Anísio Teixeira. O crime aconteceu em 2014.

Na época, Ivair chegou a ser liberado pela justiça depois que a juíza Helen Bermeguy Peixoto entendeu que não havia evidência nos autos que comprovassem a necessidade de prisão. Dias depois do acontecido, Fábio Monteiro, filho do investigador, morreu. Ele estava sendo tratado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.

(DOL)

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