Homem é assassinado dentro de salão de beleza no Jurunas

Adriano Ribeiro Freitas decidiu cortar o cabelo, no final da manhã de ontem (15), feriado da Proclamação da República, no salão de costume, na Avenida Bernardo Sayão, esquina com Caripunas, no bairro do Jurunas. Enquanto o barbeiro segurava a tesoura para fazer o corte, um homem entrou no salão e tirou a vida de Adriano com três tiros na cabeça. Em seguida fugiu.

Adriano Freitas tinha cerca de de 35 anos e há 5 já cortava o cabelo no mesmo salão. Os funcionários da barbearia contam que ele trabalhava em uma empresa de balsas em um porto da Avenida Bernardo Sayão, mas não se sabe ao certo se era gerente ou proprietário.

O fato é que a morte foi claramente uma execução. Segundo informações coletadas pelo sargento da Polícia Militar, Ivonaldo Jerônimo, por volta das 11h30 um carro da marca Mitsubishi Pajero, cor prata, parou ali na frente e de lá desceu um sujeito, com o rosto descoberto. “Ele ordenou que as pessoas se afastassem e disparou à queima-roupa. A vítima morreu na cadeira do salão. Pelo chão, os restos de cabelos se misturavam com muito sangue”, detalhou Ivonaldo.

A área onde o crime aconteceu é movimentada, cheia de empreendimentos comerciais e igrejas. Há duas das possibilidades que a Polícia Civil investiga, neste primeiro momento. Uma é de ser morte encomendada por concorrentes, já que ele teria um negócio de balsas. A outra linha de investigação surgiu a partir de comentários de familiares que suspeitam que Adriano devia uma grande quantia de dinheiro há muito tempo a agiotas.

O perito criminal Ivanildo Rodrigues, do Centro de Perícias Renato Chaves, informa que alguns vestígios foram encontrados no local. “Encontramos três estojos, um projétil de arma de fogo e duas camisas de projétil de arma de fogo, todos de calibre 0.40”, disse.

TESTEMUNHAS

- “Encontramos três estojos, um projétil de arma de fogo e duas camisas de projétil de arma de fogo, todos de calibre 0.40”

- “Ele ordenou que as pessoas se afastassem e disparou à queima-roupa. A vítima morreu na cadeira do salão. Pelo chão, os restos de cabelos se misturavam com muito sangue”

(Alive Martins Morais)