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POLÍCIA

Após baleamento, clima é de medo entre estudantes no Umarizal

Hoje (14), completam-se cinco dias desde que o estudante Daniel Gomes Moura de Brito, 19 anos, sofreu uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) no bairro do Umarizal, em Belém. O caso teve muita repercussão e assustou a população belenense pel

Hoje (14), completam-se cinco dias desde que o estudante Daniel Gomes Moura de Brito, 19 anos, sofreu uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) no bairro do Umarizal, em Belém.

O caso teve muita repercussão e assustou a população belenense pela brutalidade do crime e por ter ocorrido em área considerada nobre, ainda em plena luz do dia. O jovem foi baleado na cabeça na avenida Alcindo Cacela, esquina com Oliveira Belo, próximo a uma Universidade, onde a comunidade acadêmica ainda está muito assustada.

O estudante de Ciências Biológicas Lucas Chagas, 18, por exemplo, diz que os alunos estão assustados desde que souberam da notícia. Segundo ele, assalto nas redondezas da universidade, na avenida Alcindo Cacela são frequentes, em especial na parada de ônibus da avenida Pedro Miranda, esquina da instituição, onde muitos pegam o transporte público.

“Eu mesmo já sofri uma tentativa de assalto na parada de ônibus, mas a gente nunca tinha ouvido falar de um caso tão grave como esse da semana passada”, contou Lucas, referindo-se à tentativa de latrocínio. A mãe de Lucas mora no exterior e quando ficou sabendo do que aconteceu, ficou desesperada, preocupada com a situação em que a cidade e o país passam no momento.

Mesmo quem se locomove de carro tem medo de ser vítima da criminalidade. A estudante de Enfermagem Laila Beatriz, 21, diz que nunca sofreu assalto, mas já soube de vários. “A gente fica insegura, mas não é só por causa do que aconteceu. Esse caso repercutiu muito, especialmente pela localização, mas a verdade é que a insegurança está demais em toda a cidade e diariamente”, acredita.

Emanuel Emílio da Silva, 69, vende bombom na frente da instituição de ensino há 34 anos e, apesar de tanto tempo e tantas histórias vividas, diz que nunca viu tanta violência como o da última quinta-feira (9). “É muito triste. Antigamente, a Polícia Militar sempre estava por aqui, fazia ronda no perímetro e a gente ficava tranquilo. Agora, nunca mais vi isso acontecer”, declara.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que as investigações já são consideradas praticamente concluídas e que o delegado Fabiano Amazonas ainda tenta ouvir o depoimento formal da vítima que permanece internada no PSM. Em relação ao preso pelo crime, João Marcelo Moraes de Souza, a Justiça homologou o flagrante por tentativa de latrocínio e decretou a prisão preventiva dele.

(Com informações de Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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