Polícia prende homem com o pênis na mão em Copacabana

Agentes da Guarda Municipal prenderam nesta manhã um homem, que se masturbava diante de crianças e idosos em uma praça de Copacabana. Wilson Gomes da Silva, de 54 anos, estava sentado em um dos bancos da Praça Sarah Kubitschek, por volta de 11h, quando foi surpreendido por frequentadores em pleno ato libidinoso a cerca de dois metros de crianças que brincavam no local. Ao perceberem o homem, algumas mães chegaram a tapar os olhos das crianças, enquanto outras testemunhas buscaram ajuda com a GM.

Flagrado com o pênis na mão, Wilson se descontrolou e acabou ejaculando na frente dos agentes que o levaram para a 13ª DP (Ipanema). Lá, a delegada Cristiana Bento o prendeu em flagrante e o indiciou pelo crime previsto no artigo 218-A do Código Penal, que tem pena prevista de dois a quatro anos de prisão e o manteve preso.

"Eu o indiciei pelo crime de satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, que é um crime de pena maior. É preciso desestimular essa conduta reprovável. São muitos os casos que têm sido divulgados e precisamos dar um basta nisto. Não é possível que um crime deste seja tratado como fato corriqueiro", afirmou a delegada, que já atuou também como titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima.

Em 3 de outubro passado, Brasil de Oliveira Lima , de 36 anos, foi preso em flagrante após se masturbar e ejacular sobre o braço de uma passageira dentro de um trem na zona norte do Rio de Janeiro A mulher gritou no momento em que percebeu o que havia acontecido e outros passageiros seguraram e agrediram o homem, que tentava desembarcar, segundo o relato de testemunhas à polícia. Em audiência de Custódia, a Justiça do Rio transformou o flagrante em preventiva. Ele está respondendo por estupro.

Na decisão assinada pelo juiz Marco Couto, ele diz que a prisão é necessária para que a vítima tenha tranquilidade. Mas não só ela.

"Até para que as pessoas tenham a mínima tranquilidade para utilizar os transportes públicos, o que recentemente não vem ocorrendo, diante dos vários casos que estão sendo trazidos a juízo com características próximas".

As informações são do jornal Extra.