A empresa Valet White Serviçe, na qual trabalhava o manobrista que causou o acidente que matou o jornalista paraense Thyago Gadelha, no último domingo (5), em São Paulo, afirmou que o funcionário tinha "bom comportamento" e que "nunca teve problemas antes".
Rafael Santos Bosco, de 28 anos, estava alcoolizado no momento do acidente, enquanto dirigia em alta velocidade o carro de um cliente e acabou colidindo com o carro que levava o paraense.
Em nota, a empresa lamentou o ocorrido, ressaltando a conduta do funcionário, e afirmou que "irá arcar com todas as responsabilidades legais e se coloca à disposição para mais esclarecimentos".
Thyago e mais dois amigos, Leila Cavalcante e Thiago Freitas, estavam em um carro que realizava o serviço de Uber quando foram atingidos pelo manobrita. Thyago estava no banco dianteiro do carona e morreu no local. Leila foi internada em estado grave, passou por cirurgia e está em coma induzido, ainda sob risco de morte, enquanto Thiago segue internado, porém estável.
Rafael foi preso após o acidente. Ele confessou ter bebido duas latas de cerveja durante o serviço. Ele passou por um teste do bafômetro, que comprovou o consumo de álcool, mas a dosagem não foi divulgada pela polícia. Ele deverá responder por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante.
O corpo de Thyago chegou na segunda-feira (6) à Belém, onde foi velado em uma capela mortuária localizada na avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá.
(DOL)
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