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POLÍCIA

Polícia desarticula quadrillha que fraudava concursos

Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (30), em Goiânia e no Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap). Os alvos da operação são membros de uma associação criminosa especializada em fraudar

Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (30), em Goiânia e no Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap). Os alvos da operação são membros de uma associação criminosa especializada em fraudar concursos públicos.

Entre os alvos, 15 são de Brasília e 18 de Goiânia. Na capital federal, a Justiça autorizou cinco prisões preventivas (sem duração), três temporárias (de 30 dias) e oito conduções coercitivas para esclarecimentos na delegacia. Há buscas relacionadas a todos os alvos.

Segundo informações do delegado responsável pelas investigações, Rômulo Figueiredo Matos, o funcionário de uma empresa de seleção foi preso. Era ele que recebia os cartões em branco dos candidatos, preenchia e entregava para correção.

De acordo com o delegado, foi essa a quadrilha que fraudou o Enem 2016, e planejava o mesmo golpe para este ano.

Ainda não foram informados quantos mandados serão cumpridos e nem os valores das ações, no entanto, Rômulo Figueiredo Matos adiantou que a quadrilha movimentou cerca de 35 milhões de euros em 2016.

Entre eles, está um ex-funcionário do então Centro de Promoção e Seleção de Eventos (Cespe) – atual Cebraspe. Ele é apontado como um dos lideres do grupo especializado em fraudar provas.

Só em 2016, esse funcionário teria movimentado mais de R$ 1 milhão em recebimento de propina de interessados em passar em vestibulares e concursos, dizem os investigadores. Segundo a policia, ele foi demitido em março deste ano assim que foi intimado a depor em Goiânia, e o esquema começou a ser desvendado.

Funcionamento

O suspeito era quem cuidava da digitalização das provas e das folhas de respostas e, por esse motivo, conseguia preencher tudo antes e aprovar quem tivesse pagado a propina, que variava entre R$ 5 mil e R$ 20 mil de entrada.

Depois de aprovado, o candidato chegava a pagar mais de R$ 100 mil ao grupo, dependendo da remuneração prevista no edital.

A suspeita é de que esse ex-funcionário age desde 2013 e mais de cem pessoas tenham se beneficiado do esquema. Os investigadores agora trabalham para identificar essas pessoas para prendê-las e fazer com que percam a função pública.

A polícia acredita que haja beneficiários do esquema em todo o Brasil. Os suspeitos vão responder por formação de organização criminosa, fraude a certame licitatório, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, em alguns casos.

(Com informações do portal Diário de Goiás)

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