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POLÍCIA

Estudante investigada por apologia ao ódio e racismo diz que é vítima de crime virtual

Uma estudante da Universidade Federal do Pará (UFPA) está sendo investigada após um discurso ao ódio e ao preconceito em um blog em que supostamente ela seria a autora. Segundo a Polícia Civil, a jovem procurou a instituição para denunciar a questão no mê

Uma estudante da Universidade Federal do Pará (UFPA) está sendo investigada após um discurso ao ódio e ao preconceito em um blog em que supostamente ela seria a autora. Segundo a Polícia Civil, a jovem procurou a instituição para denunciar a questão no mês de maio deste ano dizendo ser vítima da criação de um blog onde constam postagem fascistas e com apologia ao racismo a partir do perfil dela. O nome da aluna será preservado até a conclusão das investigações realizadas pelas polícias Civil e Federal.

A pedido da Universidade Federal do Pará, a Polícia Federal (PF) já entrou no caso para investigar ameaças, através de e-mail, contra estudantes, professores e direção da UFPA. Em nota, a PF informou que vai abrir um inquérito policial para apurar as ameaças aos funcionários da Universidade.

Em um outro discurso no blog, a suposta autora critica o comportamento dessas pessoas, que “não conseguem viver sem se portar como seus ancestrais macacos” e que “usam a UFPA como point para dar ‘rolézinhos’ e fumar maconha, que, por sinal, é descaradamente vendida por lá”.

A suposta autora acrescenta que a “UFPA de hoje se tornou uma boca de fumo e senzala gigantesca para abrigar toda pária social”. Em um outro momento, a jovem faz uma crítica ao restaurante com “preço acessível para os pobres”, que atrai “o pior tipo de indigente”.

O discurso ressalta que “hoje a elite se concentra nas faculdades particulares mais renomadas e de alta mensalidade” para ter “um ambiente favorável aos estudos” e que a Universidade “além de ser um antro de professores concursados estáveis que vivem grevando, é uma bagunça em termos organizacionais”.

Imagem: reprodução

A suposta estudante ressalta que a UFPA produz “esquerdistas que tiraram o diploma empurrando o curso na barriga (principalmente os de humanas, onde há o tipo de aluno mais repulsivo que se pode imaginar), o que oferece ao mercado de trabalho péssimos profissionais que não se diferem muito em termos cognitivos de auxiliares de limpeza, trabalho laboral que, cá entre nós, qualquer um pode executar”.

O discurso é finalizado com a susposta autora afirmar estar “profundamente indignada com o que as UFs se tornaram (antros de marxismo cultural, vagabundagem e tráfico de entorpecentes)” e que torce para se “formar logo e sumir deste lugar, indo fazer minha pós-graduação em genética e estudos de raça em uma Universidade fora desse país fadado à ruína, para de lá rir da cara dos azarados que aqui ficaram”.

Em nota, a Universidade Federal do Pará (UFPA) disse apenas que já solicitou à Polícia Federal a apuração do caso. Em contato com o DOL, a PF informou que só se posicionará sobre o caso amanhã.

O caso também está sendo apurado pela Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos. A delegada Vanessa Lee preferiu não dar entrevista porque ainda está avaliando o caso e porque a estudante está sendo exposta demais, segundo a Polícia Civil.

Ainda segundo a PC, a delegada deve ouvir novamente a estudante para esclarecer os fatos e dar continuidade à apuração.

(DOL)

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