Câmeras flagram séries de crimes no Reduto. Assista aos vídeos!

Um vídeo feito por câmeras de segurança do Reduto, em Belém, viralizou ao mostrar uma quadrilha utilizando um carro importado para assaltar um motorista na travessa Quintino Bocaiúva. Entretanto, moradores do bairro afirmam que a cena é corriqueira, com diversos crimes ocorrendo cotidianamente. Muitos deles também chegam a ser registrados por câmeras de segurança da região.

Um dos flagrantes ocorreu na noite de quarta-feira (13), menos de 24 horas depois do assalto utilizando um carro importado. Por volta das 22h50, um casal armado abordou um condutor que seguia pela rua Aristídes Lobo, próximo à travessa Rui Barbosa. O casal para ao lado da janela do motorista, desferindo golpes contra o vidro, até que o motorista segue caminho. Pela filmagem não é possível ver se algum pertence foi roubado.

"É uma situação muito complicada. São diversos assaltos ocorrendo quase que todo dia. Uma situação absurda, mesmo.", afirma uma moradora da área, que preferiu não ser identificada. "Sempre alguém é assaltado ou presencia um crime. Nós da região até criamos um grupo de conversa em que informamos uns aos outros sobre os crimes, para sempre ficar alerta".

Os casos, de fato, são muitos, e não possuem hora para ocorrer. Um dos registros feitos por moradores mosta uma dupla de motocicleta assaltando um pedestre no mesmo perímetro, às 9h da manhã. A vítima ainda tenta correr ao perceber a chegada dos assaltantes, mas acaba entregando a mochila.

Os moradores ainda afirmam que a onda de assaltos não é recente. Em um flagrante ainda em setembro do ano passado, um homem é filmado pulando o muro de uma casa da região no final da tarde, ainda durante a luz do dia. A câmera registrou o momento em que o invasor entra e sai da residência.

"São muitos crimes. Em junho, teve aquele assalto na padaria da Rui Barbosa, que foi bem complicado. Em dezembro do ano passado, nosso vizinho foi baleado duarante um roubo", completou a moradora. "A situação é crítica, barra pesada, mesmo. Queremos expor esse caso para ver se a situação muda. Como está, não dá".

(Gustavo Dutra/DOL)