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POLÍCIA

Empresário declara que embarcação operava de forma irregular

Alcimar Almeida da Silva, proprietário da empresa Almeida & Ribeiro Ltda, a quem pertencia o barco “Capitão Ribeiro”, que naufragou na última terça-feira (22), no Rio Xingu, no Pará, e resultou na morte de 23 pessoas voltou a prestar depoimento à políci

Alcimar Almeida da Silva, proprietário da empresa Almeida & Ribeiro Ltda, a quem pertencia o barco “Capitão Ribeiro”, que naufragou na última terça-feira (22), no Rio Xingu, no Pará, e resultou na morte de 23 pessoas voltou a prestar depoimento à polícia. Na conversa ele corrigiu o que informou anteriormente afirmando que o barco transportava 30 toneladas no dia do acidente.

O empresário foi ouvido pelo delegado de Porto de Moz, Elcio de Deus, e declarou que a embarcação operava de forma irregular.

"Na primeira oitiva o empresário declarou que o peso total era de sete toneladas, mas na de ontem ele não mencionou que o barco havia saído com 30 toneladas de Santarém, e que ao longo da viagem parte das mercadorias foi desembarcada, quando só então chegou às sete toneladas relatadas", disse o delegado.

Alcimar foi inquirido a esclarecer dúvidas ainda sobre as funções da tripulação do barco e sobre o credenciamento da embarcação Capitão Ribeiro junto à Capitania dos Portos. A inspeção teria sido feita pela empresa Autochip, em maio deste ano.

O último depoimento ocorreu na noite de segunda-feira (28), na delegacia de Porto de Moz. O proprietário do barco foi ouvido já na condição de indiciado, com base no artigo 261, combinado com o artigo 263 do Código Penal Brasileiro (CPB).

O depoimento iniciou por volta das 21h30 e durou cerca de duas horas. De acordo com a Polícia Civil, a embarcação se encontra içada à margem do rio Xingu, às proximidades da sede da cidade de Porto de Moz. O delegado já solicitou o trabalho de perícia da embarcação ao Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves.

A necessidade de ouvir Alcimar novamente decorre também do fato da embarcação ter transportado, ilegalmente, um carro e duas motos, e não possuir uma lista oficial de passageiros, além de ter armazenado cargas de forma irregular.

Ele afirmou ter sido esta a primeira vez que transportou um carro, mas enfatizou que o veículo estava posicionado e amarrado de forma perpendicular ao barco, no convés principal, de maneira segura.

“A embarcação já foi reflutuada e removida do local do naufrágio, agora está às proximidades da cidade de Porto de Moz para ser periciada pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves”, informou o delegado.

Elcio deve ainda ouvir ribeirinhos que ajudaram no socorro às vítimas. Após isso, serão reunidos os laudos das perícias e ofícios, para dar seguimento ao relatório até o encerramento do inquérito, que será encaminhado ao Ministério Público do Estado.

O prazo para o término do inquérito é de 30 dias, podendo ser estendido por igual período.

(Com informações da Agência Pará)

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