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POLÍCIA

Suspeito tinha lápide e cabo da Celpa em casa

O dono de uma sucataria e oficina de fundição do município de Marituba, no KM 2 da Alça Viária, foi preso na manhã de ontem portando objetos inusitados. Ele foi encontrado com um cabo de cerca de 60 metros pertencentes a Centrais Elétricas do Pará (Celpa)

O dono de uma sucataria e oficina de fundição do município de Marituba, no KM 2 da Alça Viária, foi preso na manhã de ontem portando objetos inusitados. Ele foi encontrado com um cabo de cerca de 60 metros pertencentes a Centrais Elétricas do Pará (Celpa) e ainda uma lápide de cemitério. O flagrante foi feito por policiais civis da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe).

A lápide tem dimensões de 1,5 x 0,5 metro e é bem elaborada, provavelmente feita com metal e bronze. A única identificação do finado é o nome “Nelson” e a morte foi em 2003. O acusado se chama Israel Costa Vieira, de 41 anos, e disse em depoimento que teria comprado os objetos de uma outra pessoa para poder derretê-los e vender o material bruto, e que não sabia que a ação era proibida por lei.

Segundo o delegado Vanildo Oliveira, da Dioe, a operação começou a partir de uma denúncia da Celpa sobre um furto de energia na Alça Viária. Ao chegar no local, os policiais civis encontraram os instrumentos na sucataria de Israel.

“Quando chegamos na Dioe para fazer o registro do caso, descobrimos que Israel já responde por um processo anterior, de homicídio”, afirmou o delegado. De acordo com ele, o homicídio do qual Israel é suspeito de cometer é de pelo menos 10 anos atrás e a audiência do caso está programada para setembro próximo.

O delegado informou que o suspeito deveria ficar preso até hoje, quando responderia na audiência de custódia perante o juiz.

DEFESA

A família do acusado estava no local e o defendeu contra das acusações. Segundo a esposa, Valéria Silva, 34 anos, Israel sofreu um acidente em 2007 e, desde então, ficou com sequelas. Ela, inclusive, levou diversos atestados médicos que atestam que ele possui “sequelas neurológicas pós-trauma”, como informam os documentos.

Valéria informou que os parentes só ficaram sabendo da prisão dele depois que ele já estava na Dioe e que, até o momento, estavam desesperados para saber seu paradeiro. “Se ele tem sequelas, não pode responder por seus atos e como é que vai ficar preso?”, questionou a esposa. Ela garantiu que a família já sabe quem teria sido o homem que vendeu os objetos a Israel e conta com a Polícia para que o sujeito possa responder pelo crime.

Quanto ao processo por homicídio, Valéria acredita que foi um mal entendido. Supostamente, Israel e a vítima estariam juntos em uma partida de futebol e teriam tido uma discussão, mas não teria sido nada além disso.

(Alice Martins Morais)

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