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POLÍCIA

Vídeo flagra duas adolescentes trocando socos e pontapés na Pedreira; assista

Um vídeo que circula desde a última quarta-feira (16) mostra duas pessoas do sexo feminino, possivelmente adolescentes, em confronto no meio da rua do Acampamento, no bairro da Pedreira, em Belém. O material circula em redes sociais e aplicativos de mensa

Um vídeo que circula desde a última quarta-feira (16) mostra duas pessoas do sexo feminino, possivelmente adolescentes, em confronto no meio da rua do Acampamento, no bairro da Pedreira, em Belém. O material circula em redes sociais e aplicativos de mensagens, no entanto, o compartilhamento é considerado crime.

A cena é caracterizada por violência, incentivo de quem assiste e celulares que filmam o ocorrido.

VEJA O VÍDEO:

Procurado pelo DOL, o delegado Walter Rezende, da seccional do bairro da Pedreira, afirmou que o vídeo chegou ao seu conhecimento, contudo, a polícia não foi procurada e não foi registrado Boletim de Ocorrência por nenhuma das partes envolvidas.

"Eu fiquei sabendo, cheguei a ver o vídeo, mas nenhum boletim de ocorrência foi registrado. Não sabemos quem são as envolvidas e não tem como saber quem filmou ou viralizou", disse o delegado que ainda espera um registro ou denúncia sobre o caso.

Segundo informações da Polícia Civil, dificilmente alguém registra ocorrência de compartilhamento indevido de um vídeo na Delegacia de Crimes Virtuais.

"O que é mais comum é que a pessoa entre com processo direto na Justiça contra a pessoa que compartilhou", adiantou a PC.

"Se não souber, pode requerer uma investigação. Aí pode registrar ocorrência ou recorrer ao Ministério Público também", completa a assessoria de imprensa da Polícia Civil.

PORQUE É CRIME?

No entendimento do advogado criminalista, Dorivaldo Belém, a exposição deste tipo de situação é considerada difamação.

Acompanhe:

Para quem pratica este tipo de crime, a pena é a detenção de três meses a um ano e multa.

Denúncias sobre os responsáveis pelas imagens ou quem tiver conhecimento sobre as mulheres envolvidas na briga pode ligar para 181 ou 190.

(DOL)

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