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POLÍCIA

Operação da Polícia Civil de Mato Grosso faz buscas por assaltante no Pará

Na manhã desta quinta-feira (17), uma operação da Polícia Civil do Mato Grosso cumpre 125 ordens judiciais, sendo 51 mandados de prisão preventiva, 12 conduções coercitivas e 62 buscas e apreensão domiciliar, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul

Na manhã desta quinta-feira (17), uma operação da Polícia Civil do Mato Grosso cumpre 125 ordens judiciais, sendo 51 mandados de prisão preventiva, 12 conduções coercitivas e 62 buscas e apreensão domiciliar, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. A Operação “Ares Vermelho” remete ao deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, daí o complemento “vermelho”, devido a cor.

No total, são investigados Mais de 60 membros de uma organização criminosa articulada para práticas de crimes. No Pará, a meta é prender um assaltante. A operação é fruto de três meses de investigações que levaram a descoberta de uma rede criminosa liderada por membros de uma facção, que agem de dentro de presídios de Mato Grosso, e mantêm alianças com facções dos Estados de Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Amazonas.

Ao logo da apuração, a Polícia Civil, por meio de uma inovação tecnológica investigativa, acompanhou em redes sociais a ação controlada de 35 eventos criminosos envolvendo roubos de veículos, receptação e manobras financeiras de aberturas de contas para depósitos, transferências e saques de valores em bancos, além de ocultação e o comércio de veículos subtraídos e clonados.

De acordo com informações da Polícia Civil, no estado do Pará, aoperação está sob comando do delegado Daniel Mathias, que já além do mandado de busca e apreensão, o mandado de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada judicialmente a prestar depoimento na Delegacia - em uma residência, na Rua Belém, bairro Bela Vista. As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Especializada do Crime Organizado.

Na residência, foi apreendido um telefone celular que será enviado à Cuiabá. Um mulherque éalvo da investigação foi ouvida e, em seguida, liberada. O procedimento policial será encaminhado à Polícia Civil de Mato Grosso. O delegado explica que o apoio à operação para cumprimento das ordens judiciais foi dado após contato feito pelo delegado Vitor Bruzulato, da DERRFVA de Mato Grosso.

Mediante autorização do superintendente da Polícia Civil na região do Tapajós, delegado Vicente Gomes, a equipe de Novo Progresso cumpriu, nas primeiras horas do dia, os mandados judiciais.

As ações

Os crimes eram liderados por quatro principais membros da organização criminosa, que estão presos em unidades prisionais de Mato Grosso. Eles encomendavam veículos para comparsas do lado de fora, que agiam como verdadeiros “soldados do crime”, executando os roubos conforme a necessidade (modelo e cor) da organização. Assim, usando carros clonados promoviam rondas pela cidade, em grupos de três a quatro pessoas, objetivando encontrar vítimas com veículos, de acordo com as características repassadas pelos líderes. Caso encontrassem a pessoa desatenta, embarcando ou desembarcando de seu veículo, rapidamente entravam em contato com seus “superiores” e mencionavam o que tinham à disposição. Se o comando criminoso se interessasse pelo veículo, promoviam o roubo.

Duas características faziam do roubo uma ótima opção e a mais realizada. A primeira,pela facilidade de tomar as chaves originais (possibilitando a ação de um criminoso sem conhecimentos específicos de mecânica/elétrica – ligação direta e outros necessários para o furto) e documentos do veículo e bens das vítimas. A segunda, o perfil das vítimas, que por estarem distraídas ou em momento de descontração, possibilitava a aproximação dos criminosos e uma abordagem armada sem maiores problemas.

A Polícia Judiciária Civil estima que o grupo criminoso tenha sido responsável por 60% dos roubos e furtos deveículos automotores ocorridos nos três meses da apuração. No período da operação “Ares Vermelho” foram contabilizados 682 roubos e furtos de veículos (410 roubados e 272 furtados), sendo atribuído a organização 409 veículos roubados ou furtados na região metropolitana.

O ganho na revenda ou troca dos veículos de origem criminosa rende, em média, R$ 3 mil para os envolvidos. Caso não tivesse ocorrido à recuperação de 90% dos veículos subtraídos em Cuiabá e Várzea Grande, em ação das forças policiais, a estimativa de lucro seria de R$ 1,2 milhão no curto tempo da investigação.

(Com informações da Polícia Civil do Mato Grosso)

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