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POLÍCIA

Em meia hora, dois vigilantes são assassinados em Belém

A madrugada de ontem havia começado a apenas 30 minutos quando moradores da rua WE-5, no bairro da Cabanagem, em Belém, ouviram pelo menos 4 tiros. Receosos, ficaram em suas casas até terem certeza que era seguro ver o que havia ocorrido. Na rua estreita,

A madrugada de ontem havia começado a apenas 30 minutos quando moradores da rua WE-5, no bairro da Cabanagem, em Belém, ouviram pelo menos 4 tiros. Receosos, ficaram em suas casas até terem certeza que era seguro ver o que havia ocorrido. Na rua estreita, ainda estava a moto, o rádio e as cápsulas de balas utilizadas para matar o vigilante Máximo da Silva Coelho, de 53 anos, que estava trabalhando no momento em que foi assassinado.

Maria das Dores, companheira de Máximo, lamentou a perda do marido: “Me sinto muito mal, meu irmão. Só Deus ‘pra’ minimizar essa situação. Me sinto muito triste só de ver acontecer com os outros e agora acontecendo comigo. Essa situação só piora a minha vida”.

Segundo o filho da vítima, que não se identificou, os bandidos teriam matado o vigilante para roubar uma pistola que ele utilizava para fazer rondas na Cabanagem. “Infelizmente os criminosos vão usar esta arma para cometer outros assaltos e tirar a vida de outros pais de família”. completou.

Peritos criminais constataram que Máximo levou 4 tiros de pistola calibre 9mm. “Três dos disparos o acertaram na cabeça e outro no peito”, afirmou o perito Jorge Lopes, do Instituto Médico Legal (IML). Os assassinos estão foragidos.

Irmão garante que vítima “não devia nada a ninguém”

Meia hora após o assassinato de Máximo da Silva Coelho, outro vigilante foi morto, mas agora no calçadão da Praia Grande, distrito de Outeiro, na Grande Belém. No local do crime ninguém sabia explicar como ou quem cometeu o homicídio. Entre as barracas que lotam durante o mês de julho, o sangue mostrava que mais uma vez o balneário se tornava palco de outra morte violenta. A vítima foi identificada como Edilson Cordeiro Monteiro, de idade não divulgada, e trabalhava como vigilante no local há 6 anos.

Sabendo do risco que o irmão corria ao exercer a função, Isaías Monteiro disse que pediu inúmeras vezes para Edilson mudar de trabalho. “Eu não sei qual foi o motivo da morte, ele não devia nada pra ninguém”, comentou Isaías.

“Foram 2 tiros na cabeça e, segundo as características das lesões e posições delas, posso dizer que foi uma execução”. afirmou o perito criminal Gilberto Almeida. Os 2 assassinatos registrados na madrugada de ontem serão investigados por policiais civis da Divisão de Homicídios.

(Paulo Magno/Diário do Pará)

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