Francisco Rodrigues Silva, 45 anos, era trabalhador. Fazia o que podia, de puxar carroça a atuar com marcenaria. Passava o dia em serviço pelas redondezas dos bairros de Águas Lindas e Águas Brancas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Quando voltava para casa depois de uma longa semana, no fim da noite de sexta-feira (23), foi assassinado.
O crime aconteceu por volta das 23h30, em frente a uma igreja, na Nona Travessa de Santana do Aurá, próximo à Estrada do Aurá, em Águas Lindas. A primeira viatura a acompanhar o caso foi a de número 0611, do 6º Batalhão e 3ª Companhia da Polícia Militar, com os militares Magalhães e J. Borges.
Testemunhas viram Francisco passar de bicicleta a caminho de casa e assaltantes passarem tentando roubar o veículo. A explicação mais provável para o homicídio, então, seria de que Francisco teria reagido e os assaltantes teriam ceifado a vida do trabalhador para levar a bicicleta. No entanto, ele foi atingido com 16 facadas, todas na cabeça e no pescoço, segundo o perito criminal Gilberto Almeida. “Lesões agrupadas em uma região do corpo, como neste caso, indicam assassinato por vingança”, afirma Almeida.
As razões para a suposta vingança, porém, permanecem desconhecidas. Independente da explicação, a vítima tinha filhos e netos, família amorosa que chorava diante do corpo que agora estava estirado na rua e do qual escorria muito sangue.
(Alice Martins Morais)
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