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POLÍCIA

Condenado por morte de Irmã Dorothy pode ser preso

Nos últimos dias, as delegacias do Pará receberam um mandado de prisão contra o pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como "Taradão", suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Dorothy Stang, em 2005, em Anapu, região sudeste do Estado.

Nos últimos dias, as delegacias do Pará receberam um mandado de prisão contra o pecuarista Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como "Taradão", suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Dorothy Stang, em 2005, em Anapu, região sudeste do Estado.

Em 2010, o fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão. Após o julgamento, seus advogados entraram com recurso e ele seguia em liberdade. O Habeas Corpus que garantia o benefício, no entanto, foi negado semanas atrás.

Em vídeo, “Taradão” aparece em vídeo dizendo que está bem

No total, além de Galvão, outras quatro pessoas foram acusadas. Todos já foram julgados e condenados. Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, está preso. Acusado de ser um dos mandantes do crime, recebeu a pena de 30 anos de prisão. Rayfran das Neves, que confessou ter efetuado os disparos, foi condenado a 27 anos de prisão. Em 2013, ele passou a cumprir a pena em regime domiciliar.

Em setembro de 2014, Rayfran voltou a ser preso, desta vez acusado de ter matado o casal de amigos Leandro Vargas e Joseane Noronha Santos, em Tomé-Açu. Os outros dois condenados foram Amair Feijoli da Cunha, que recebeu a pena de 18 anos por ter sido intermediário do crime, e Clodoaldo Batista, condenado a 17 anos de prisão.

O caso

Em 12 de fevereiro de 2005, a missionária norte-americana Dorothy Stang, então com 73 anos, que defendia o uso sustentável da terra, no município de Anapu, foi assassinada. Irmã Dorothy lutava pela reforma agrária no Estado do Pará.

“Devemos trazer à sociedade a realidade da questão fundiária no Estado. Temos um compromisso com a vida, com a floresta, com os pobres e com as pessoas que não têm um pedaço de terra, algo que é previsto pela Constituição. Nessa programação, vamos lembrar não só da morte da nossa irmã, mas também do motivo da morte dela”, afirmou Luiza Virgínia Morais em 2015, membra da comissão Dorothy Stang, para marcar a data de 10 anos da morte da religiosa.

(DOL)

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