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POLÍCIA

Fetraf comenta sobre a chacina em Pau D'Arco

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf) se manifestou a respeito da chacina na fazenda Santa Lúcia, na manhã desta quarta-feira (24), onde 10 sem-terras foram mortos em confronto com as polícias militar e civil, no

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf) se manifestou a respeito da chacina na fazenda Santa Lúcia, na manhã desta quarta-feira (24), onde 10 sem-terras foram mortos em confronto com as polícias militar e civil, no município de Pau D'Arco, no sudeste paraense. A entidade pretende elaborar uma nota de repúdio ao governador Simão Jatene.

De acordo com a coordenadora Viviane Pereira, ao menos 40 trabalhadores rurais foram mortos no intervalo de 1 ano na gestão tucana.

Ela alerta que o número de mortos em Pau D'Arco pode aumentar, pois não há precisão no número de feridos nem o seu estado de saúde.

A chacina na fazenda Santa Lúcia, só perde para o episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado de Carajás, em 17 de abril de 1996, onde 19 trabalhadores sem-terras morreram em confronto com a policia.

FEDERAÇÃO FALA EM DERRAMAMENTO DE SANGUE

Em nota enviada na tarde de hoje, a Fetraf disse que não mais pautará a fazenda Santa Lúcia junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A federação disse ainda que orientações foram repassadas aos líderes do acampamento, mas que não foram seguidas, e que a decisão foi tomada durante assembleia geral realizada em Marabá.

"A FETRAF preza pelo diálogo e pelo o entendimento mútuo por parte do INCRA, proprietário da área e por parte dos trabalhadores. [...] Jamais apoiaremos a luta armada", diz a nota.

A Fetraf também ressaltou que, em se tratando de conflitos agrários na região norte do País, "já houve muito derramamento de sangue".

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

Em decorrência dos episódios de enfrentamento com armas de fogo por parte de alguns elementos que compõe as famílias de acampados da fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’arco.

Considerando que as orientações por parte da FETRAF, repassadas aos líderes do acampamento, não foram seguidas pelos mesmos e tão pouco pelos acampados.

A Coordenação da FETRAF vem através deste, manifestar que não estará mais pautando a referida área junto ao INCRA, conforme decisão tomada e comunicada aos acampados no dia 26/04/2017 (quarta-feira), conforme decisão tomada em Assembleia Geral realizada no município de Marabá.

A FETRAF preza pelo diálogo e pelo o entendimento mútuo por parte do INCRA, proprietário da área e por parte dos trabalhadores.

Jamais apoiaremos a luta armada!

No nosso entendimento, os conflitos agrários na região norte do País já tiveram muito derramamento de sangue, e não queremos pactuar e tão pouco participar de outros episódios que por ventura possam vir a acontecer.

A FETRAF tem a hora de avançar, tem a hora de dialogar, tem a hora de recuar. Entendemos que o recuo nesse momento é mais inteligente.

Ressaltamos que comunicamos a DECA - Delegacia Especializada em Conflitos Agrários, o INCRA (SR-27) e o INCRA Nacional.

Ressaltamos ainda que comunicaremos a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará e o Delegado Geral da Polícia Civil do Estado.

(DOL)

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