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POLÍCIA

Polícia identifica suspeito de balear delegado

A Polícia Civil do Pará já identificou o suspeito da tentativa de homicídio contra o delegado Carlos Eduardo Paisani, baleado na cabeça na tarde do último dia 02 de maio, durante uma operação realizada na Vila Nova Esperança, distante 70 km de Tucuruí,

A Polícia Civil do Pará já identificou o suspeito da tentativa de homicídio contra o delegado Carlos Eduardo Paisani, baleado na cabeça na tarde do último dia 02 de maio, durante uma operação realizada na Vila Nova Esperança, distante 70 km de Tucuruí, no sudeste paraense.

O suspeito é Francisco Ferreira da Silva, que tem mandado de prisão preventiva decretado pela justiça de Tucuruí pela suspeita do homicídio de um colono e pela tentativa de homicídio do delegado.

Segundo informações da Polícia Civil, o delegado e outros dois investigadores apuravam um homicídio com característica de execução no momento do atentado. Depois de localizarem o corpo, os agentes receberam a informação de que o autor do crime estava escondido em uma barraca.

Chegando ao local do esconderijo, os policiais cercaram a área, mas foram recebidos com vários tiros que vinha de dentro da mata. Os disparos, feitos de uma espingarda, atingiram o pescoço e a cabeça do delegado. Os outros dois policiais revidaram, porém não atingiram o autor ou autores dos disparos.

ASSOCIAÇÃO COBROU EXPLICAÇÕES

A Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-Pa) emitiu um documento, na última quinta-feira (04), cobrando explicações da Polícia Civil para saber o motivo pelo qual o não foi disponibilizado um helicóptero para deslocamento do delegado Carlos Eduardo Paisani, que foi baleado na cabeça, na terça-feira (02), durante uma operação realizada na vila Nova Esperança, distante cerca de 70 km de Tucuruí, no sudeste paraense.

O policial foi levado primeiro para Marabá, no sudeste paraense, e em seguida transferido de ambulância para Belém.

O documento foi publicado no Facebook da Adepol-PA na quinta-feira (04). Procurado pelo DOL na tarde deste sábado (06) para dar mais esclarecimentos sobre o assunto, a associação informou que não irá se pronunciar sobre o assunto na imprensa.

No documento a Polícia Civil do estado do Pará é questionada pelo fato do policial ter sido transferido para Belém de ambulância e não de helicóptero, percorrendo um trecho de 477 km de estrada, sendo parte dela com muitos buracos, prejudicando assim, ainda mais o estado de saúde da vítima. Considerando uma velocidade média de 80 KM/H, a viagem duraria em média seis horas.

RESPOSTA

A Polícia Civil esclareceu que a transferência do delegado de Tucuruí para Belém em uma ambulância com UTI e não em uma aeronave “foi devido a condições técnicas para realização de voo noturno”.

“No caso do delegado Paisani, o aeroporto de Tucuruí não opera com vôo noturno, assim não haveria possibilidade de acionar os aviões e helicóptero EC 145 do Grapamento Aéreo do Estado, pois as aeronaves necessitam realizar pousos em aeroporto homologado para voo noturno. Diante disso, houve a decisão médica de fazer a transferência em ambulância com UTI até Belém”, explicou, em nota.

No uso do helicóptero, existe a possibilidade de operar de forma noturna de aeroportos homologados pela Anac para a operação. No caso de vôos noturnos, as aeronaves terão que decolar de um aeródromo homologado como noturno e o seu destino assim também deve ser no período da noite. Os helicópteros (do tipo esquilo usados pelo Grupamento Aéreo do Estado) são autorizados pela Aeronáutica e Anac para voar nesta configuração apenas dentro de um espaço onde existe aeroporto homologado para este tipo de vôo.

“Cabe informar ainda, que todos os vôos sejam eles visuais, Instrumento, Noturno, etc, são devidamente autorizados pelo DTCEA, através de planos de voos completos ou simplificados. Nenhuma aeronave civil possui autorização para voar sem o devido cumprimento da legislação aeronáutica, pois voos em descumprimento à legislação podem incorrer em crime e em sanção penal aos responsáveis”, completou.

(DOL)

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