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POLÍCIA

Encapuzados atiram em 2 deficientes. Um morreu

"Por favor, não me matem!” foram as últimas palavras ditas por Alberto da Silva Monteiro, 49 anos, pedreiro aposentado e que era uma pessoa com deficiência intelectual, assassinado com 2 tiros. O colega dele, não identificado, feirante e que tinha deficiê

"Por favor, não me matem!” foram as últimas palavras ditas por Alberto da Silva Monteiro, 49 anos, pedreiro aposentado e que era uma pessoa com deficiência intelectual, assassinado com 2 tiros. O colega dele, não identificado, feirante e que tinha deficiência física, que esperava uma van para ir à feira do Ver-o-Peso, foi baleado e levado ao Hospital Hospital de Pronto-Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira (HPSM), no Guamá.

Segundo testemunhas, os 4 envolvidos nos crimes estavam em um carro de cor preta, encapuzados, usando coletes, trajavam roupas pretas e botas de couro da mesma cor. Após o crime, ainda teriam ficado alguns minutos no local e, em seguida, teriam saído dando risadas. Apesar das descrições, ninguém ainda foi preso nem identificado pela polícia.

O local onde os bandidos atacaram foi a entrada de uma vila, na avenida Bernardo Sayão, entre as ruas Pariquis e Caripunas, no Jurunas, em Belém, na madrugada de ontem, por volta das 2h30. Alberto correu para a vila onde morava, mas foi alcançado e baleado com um tiro na cabeça e outro no braço direito. Morreu na hora.

O colega dele tentou correr, mas com dificuldade, por usar muletas, não foi muito longe. Levou 2 tiros. Nenhum parente do ferido foi localizado para informar a identidade e o seu estado de saúde.

Criminosos ainda debocharam das vítimas

Maria Iraneide, tia de Alberto da Silva Monteiro, 49, estava revoltada, assim como amigos e vizinhos das vítimas baleadas. Ela afirmou que a vítima era trabalhadora, nunca teria sido presa nem era ameaçada de morte por ninguém. De acordo com Maria, antes de atirar, os criminosos ainda teriam questionado às 2 vítimas sobre o que estavam fazendo naquele horário.

“Primeiro esse carro passou na direção da Caripunas. Um tempo depois, ele voltou e os 4 desceram do carro, perguntando o que estavam fazendo aqui na esquina. Meu sobrinho e o colega falaram que estavam esperando uma van. Do nada, eles começaram a atirar. Ele ainda disse: ‘Por favor, não me matem!’, mas não adiantou”.Emocionada, ela contou, ainda, que os atiradores agiram com frieza e debocharam dos 2 baleados. “O colega usa muletas e nem conseguiu correr. O Alberto correu para a vila, mas eles o mataram no saguão. Depois disso, eles saíram achando graça no carro. Eles estavam de coletes, de bota e encapuzados. Todos de preto. Balearam um trabalhador e mataram um inocente”, lamentou.

Policiais militares foram acionados para o fato e colheu os primeiros depoimentos sobre o caso. Conforme o sargento PM Carlos Sousa, da 2ª Companhia (Cia) do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), nenhum suspeito ainda foi identificado. “Ninguém soube dizer a placa e o modelo do veículo. Só disseram que a cor era preta. Os motivos e os suspeitos também são desconhecidos, até o momento”.

Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram acionados pelo Centro Integrado de Operações (Ciop) e fizeram o levantamento de local de crime. Após as análises no cenário do assassinato e a apuração das circunstâncias do crime, o corpo do pedreiro foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). O inquérito policial será instaurado na Delegacia de Polícia do Jurunas.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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