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POLÍCIA

Usuária de drogas é executada com 6 tiros

A vítima tentou fugir do atirador, entrando em uma residência, mas foi agarrada pela blusa e acabou sendo assassinada com 6 tiros de pistola calibre ponto 40. Vanessa dos Santos Trindade, 27 anos, desempregada, morreu no local. O autor do crime e sua moti

A vítima tentou fugir do atirador, entrando em uma residência, mas foi agarrada pela blusa e acabou sendo assassinada com 6 tiros de pistola calibre ponto 40. Vanessa dos Santos Trindade, 27 anos, desempregada, morreu no local. O autor do crime e sua motivação ainda são um mistério para a polícia.

O homicídio foi no final da noite da última terça-feira (28), por volta das 22h na rua Cajuí, bairro Paracuri I, no distrito de Icoaraci, em Belém.

No endereço, os moradores preferiram não se pronunciar sobre as circunstâncias do homicídio à imprensa e nem à polícia. A “lei do silêncio” falou mais alto. Nem mesmo os familiares dela quiseram entrar em detalhes.

Um parente de Vanessa, que pediu para não ter a identidade revelada, alegando medo de represálias de criminosos do bairro em que mora, contou que a vítima era “dependente química e desempregada”. Afirmou também desconhecer o que motivou o assassinato.

Segundo o cabo da Polícia Militar (PM) Mário Machado, da 1ª Companhia (Cia) do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Vanessa ainda tentou correr do atirador, mas foi alcançada, quando entrou em uma residência.

“Aqui ninguém viu se o assassino estava a pé, de carro, bicicleta ou moto”, disse o militar.

Assassino fugiu e ainda não foi preso ou identificado

Durante o levantamento de local de crime, o perito Marco Antônio, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, constatou que os disparos foram feitos por uma pistola calibre ponto 40.

Uma equipe da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil foi acionada e colheu as informações e depoimentos de familiares e testemunhas, para encaminhá-las para a Delegacia de Homicídios de Icoaraci, que deverá ficar responsável pela investigação do caso.

O cadáver foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), para a necropsia. Nenhum suspeito de participação no assassinato ainda foi descoberto pela polícia.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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