Após denúncia, polícia frustra festa em Ananindeua

Uma festa regada a drogas, bebidas alcoólicas e simulacros de arma de fogo foi interrompida, no final da noite da última quinta-feira (23), por volta de 23h, por policiais militares, após uma denúncia de vizinhos da travessa We-69 do Conjunto Guajará 1, bairro Coqueiro, em Ananindeua, relatando perturbação de sossego alheio.

Mais de 100 pessoas, entre adolescentes em situação de risco e adultos, tiveram que ser levadas em um ônibus para a Seccional Urbana da Cidade Nova, para prestarem esclarecimentos. Três pessoas que respondem processo criminal em liberdade estavam no meio do grupo. Ninguém foi preso.

Alvoroço

Segundo informações da cabo PM Fátima Santos, da 2ª Companhia (Cia) do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), moradores das proximidades ligaram para o Centro Integrado de Operações (Ciop) para denunciar a alvoroço em horário indevido.

Mais de 50 pessoas acabaram fugindo

“Quando chegamos ao local, tivemos que solicitar apoio de outras viaturas da área porque havia muita gente e algumas tentaram nos confrontar. Mais de 50 conseguiram fugir, pulando muros”, disse a cabo PM Fátima Santos.

Conforme a policial, foi feita uma revista no local e foram encontradas bebidas alcoólicas, 2 simulacros de arma de fogo, além de papelotes de cocaína e maconha. Devido ao enorme número de pessoas para serem conduzidas à seccional, foi necessário o apoio de um ônibus coletivo. “Pedimos que um ônibus da linha Guajará/Ver-o-Peso fizesse o transporte de todos eles até a seccional. Não havia como conduzir todos nas viaturas”, concluiu.

De acordo com a delegada da Polícia Civil Regina Rodrigues, que estava de plantão na unidade policial, uma pessoa assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada. “Um rapaz que estava organizando a festa foi autuado por perturbação de sossego alheio e foi liberado. Os pais dos adolescentes foram chamados e serão liberados. Em relação aos simulacros de arma de fogo e dos papelotes de drogas um inquérito policial deverá investigar de quem pertencia”, explicou.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)