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POLÍCIA

Portador de necessidades especiais é morto a tiros

Dezenas de pessoas observavam o corpo ao redor da fita de isolamento. Entre crianças, idosos, mulheres, homens e adolescentes, havia curiosos até em cima de telhados e lajes de residências. Caído no chão e alvo dos olhares, estava Mário Jorge Cardoso Mira

Dezenas de pessoas observavam o corpo ao redor da fita de isolamento. Entre crianças, idosos, mulheres, homens e adolescentes, havia curiosos até em cima de telhados e lajes de residências. Caído no chão e alvo dos olhares, estava Mário Jorge Cardoso Miranda, de 42 anos, desempregado. Ele foi morto com cinco tiros de pistola calibre ponto 40, de uso restrito. Os motivos serão investigados e a polícia ainda não possui pistas dos assassinos.

A vítima costumava ficar sentada na calçada de uma pequena loja de roupas todas as noites, na passagem Elcione Barbalho, às proximidades da avenida Centenário, no bairro Bengui, em Belém. Na ocasião de sua morte, no início da madrugada de ontem (14), Mário foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta de cor preta e um grupo de criminosos em um carro de cor prata. Dos vários tiros, os estojos da pistola ficaram espalhados, inclusive, um deles foi parar embaixo da árvore de natal da loja, que estava com as portas abertas.

De acordo com informações do aspirante da Polícia Militar (PM) Mauro Ribeiro, da 1ª Companhia (Cia) do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM), poucos detalhes foram repassados pela população que mora nas proximidades. “Quando chegamos aqui, nos disseram que ele estava sozinho sentado na calçada desta loja. Contaram que era um carro prata e uma dupla em uma moto, mas não souberam dizer quantos atiraram nem quem atirou”, disse. Segundo o policial, nenhuma testemunha soube informar à polícia o modelo e as placas dos veículos usados pelos assassinos.

Investigação: envolvimento com o tráfico?

Jivago Ferreira, delegado da Divisão de Homicídios (DH), explicou que os familiares da vítima prestaram depoimento e contaram que Mário seria usuário de drogas. “A esposa dele nos falou que ele era deficiente físico, usava drogas e, segundo testemunhas, que não quiseram se identificar, ele também vendia entorpecentes neste mesmo local em que foi morto”, afirmou. O nome da esposa da vítima não foi revelado pela polícia.

O serviço de análises do cenário do homicídio foi realizado pelos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Conforme Robson Nunes, perito criminal, a vítima ainda teria tentado se defender. “Ele foi atingido com tiros na mão, que são de defesa, tiros na cabeça, no braço e na região do abdômen. Ao todo foram cinco, sendo a maioria na cabeça e todos de pistola calibre ponto 40”, explicou.O caso foi registrado na Seccional Urbana da Marambaia, mas deverá ser investigado pela Delegacia de Polícia do Bengui. Após os procedimentos de levantamento de local de crime, o corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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