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POLÍCIA

PF realiza busca e apreensão em Castanhal

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Polícia Federal (PF) realizaram em conjunto, nesta terça-feira (6), a operação "SOS Saúde", que investiga fraudes na contratação de médic

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Polícia Federal (PF) realizaram em conjunto, nesta terça-feira (6), a operação "SOS Saúde", que investiga fraudes na contratação de médicos, apura o recebimento indevido de valores e outras irregularidades em plantões médicos no município de Castanhal, no nordeste paraense.

Os alvos são as sedes das Secretarias Municipais de Saúde e de Administração, o Hospital Municipal, a Upa 24h, as residências das duas secretárias titulares dessas pastas, a Unidade de Saúde de Urgência e Emergência Thelrras da Costa Cunha e uma empresa localizada em Belém. Os órgãos apuram irregularidades na área da saúde pública no município. A suspeita é de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

O prefeito do município, Paulo Titan acompanhou a operação de perto. Em entrevista a uma rádio local, ele explicou que foi pego de surpresa, mas que o assunto será esclarecido.

“Também foi surpresa para nós a presença do Ministério Público, mas a obrigação dele é fiscalizar e fazer averiguações de denúncias. E a denúncia que chegou a nós é que realmente a Prefeitura não pagou os médicos da Secretaria de Saúde, mas isso aí é compreendido porque nós entramos em uma crise e não existe dinheiro para pagar tudo de uma vez só”.

(Foto: divulgação/MPPA)

O prefeito disse ainda, que o atraso no pagamento da maioria dos médicos foi ocasionado pela falta de recurso.

“Realmente os médicos ainda não receberam por falta de recurso e nós estamos providenciando para que primeiro o servidor público receba o seu salário. Existem prioridades além das prioridades, mas isso aí vai ser solucionado e esclarecido”, acrescentou.

De acordo com informações do MPPA, a operação SOS Saúde surgiu após ser instaurado em Castanhal inquérito civil público por conta de irregularidades em duas empresas que prestavam consultas médicas para o município de Castanhal. Dois médicos foram investigados.

(Foto: divulgação/MPPA)

O MPPA detalha ainda que a empresa localizada no bairro do Umarizal foi contratada sem licitação por meio do processo de inexigibilidade da prefeitura municipal através da Secretaria Municipal de Saúde e que prestava serviços de clínica médica de urgência e emergência para crianças e adultos. Com vigência de 1 ano no valor de 7.275.832,00 reais e com valor mensal estimado em 605.486,00 reais.

O DOL entrou em contato com a PF e aguarda mais detalhes da operação.

(DOL)

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