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POLÍCIA

Chacina: 2 anos depois, sem respostas

A sequência de assassinatos que ficou conhecida como a “Chacina de Belém” completou 2 anos anteontem (4) e as famílias das vítimas seguem sem respostas sobre o caso, cujos processos tramitam na Justiça do Estado do Pará. O episódio manchou de sangue as ru

A sequência de assassinatos que ficou conhecida como a “Chacina de Belém” completou 2 anos anteontem (4) e as famílias das vítimas seguem sem respostas sobre o caso, cujos processos tramitam na Justiça do Estado do Pará. O episódio manchou de sangue as ruas de 5 bairros da periferia da capital.

Ao todo, 11 pessoas foram mortas, entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5 de novembro de 2014 (ver box). Mesmo após 2 anos, a dona de casa Maria Auxiliadora da Luz, 59 anos, ainda não conseguiu superar o luto pela morte do neto que ela criava como um filho. Eduardo Chaves, 17 anos, foi assassinado na esquina da passagem onde morava, na Terra-Firme. Ele acabara de sair para buscar o filho de sua namorada, mas foi surpreendido por 4 homens encapuzados e vestidos de pretos, que estavam em 3 motocicletas.

(Foto: Rubio Marra/Diário do Pará)

Ali foi baleado com 5 tiros. “Estava no andar de cima e vi os encapuzados. Desci na hora, mas, quando consegui chegar à rua, meu filho já estava no chão”, lembra. Ela ressalta que o neto nunca teve envolvimento com a criminalidade. Ao contrário disso, Eduardo estudava, havia concluído um curso de manutenção de computadores e a ajudava em uma venda de churrasco que ela mantinha. “A gente crê somente na justiça de Deus. É muito doloroso chegar em casa e encontrar um vazio”, diz.

Apenas dois dos acusados, José Augusto da Silva Costa, que teria matado o vendedor ambulante Nadson Roberto Araújo, 28 anos, e o ex-policial militar Otacílio José Queiroz Gonçalves estão com o julgamento por júri popular a ser marcados. Otacílio é acusado pelo assassinato de Eduardo Chaves.

MARCHA

Hoje, familiares e membros de movimentos e organizações sociais farão, nos bairros da Terra Firme e Jurunas, um debate às 18h. Eles vão relembrar os crimes, debater sobre o caso, além de organizar os próximos atos para cobrar celeridade no julgamento dos processos. Deve ocorrer, no próximo dia 17, uma “Marcha Fúnebre” para marcar os 2 anos das mortes. A marcha sairá da escadinha da Estação das Docas, a partir das 7h30.

Em nota, a Polícia Civil informou que os 11 inquéritos instaurados para apurar a morte do cabo Antônio Figueiredo e das outras 10 mortes posteriores já foram concluídos desde o início deste ano. Os processos tramitam na Justiça do Estado. Ao todo, 9 pessoas foram indiciadas pelos homicídios, das quais 3 pela morte do cabo Pety e as demais por envolvimento nos outros assassinatos. Ainda de acordo com a Policia Civil, do total de indiciados, 8 foram presos e um está em liberdade provisória. A reportagem do DIÁRIO solicitou informações ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), mas não teve retorno.

(Diário do Pará)

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