Os policiais que testemunharam a agressão a uma travesti - que está desaparecida - em Belém, foram afastados do serviço após omissão no espancamento da jovem por um grupo de taxistas em plena avenida Doca de Souza Franco. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (21) pela Polícia Militar.
Em nota, a corregedoria da PMPA informou que já identificou os policiais e instaurou o inquérito policial militar para investigar a conduta deles, motivo pelo qual ficarão afastados da atividade operacional até conclusão da investigação.
Ainda segundo a PM, sobre o caso em si, os policiais levaram a vitima para atendimento médico, identificaram e registraram o nome do principal agressor, bem como anotaram a placa de táxi dele. Estes dados serão encaminhados para a Policia Civil que também fará a investigação sobre as agressões sofridas pela vítima.
De acordo com a coordenadora de Políticas para Travestis do Movimento LGBT Pará, a vítima seria natural de Breves, no Marajó, e estaria em Belém há algumas semanas com destino para São Paulo.
Na página oficial da Cooperdoca, cooperativa de táxi onde trabalham os agressores registrados em vídeo, muitos internautas criticaram a conduta dos taxistas. A revolta foi maior ainda, após a cooperativa justificar a agressão afirmando que a vítima “não era do sexo feminino”.
A página foi alvo de um "vomitaço" virtual em reação ao posicionamento da coperativa.
Veja alguns comentários dos internautas:
A reportagem do DOL entrou em contato com a Polícia Civil para saber se há informações sobre as buscas pela jovem e como estão as investigações do caso.
O DOL também tentou contato com a cooperativa até o fechamento desta reportagem, mas as ligações não foram atendidas
(DOL)
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