A travesti que foi agredida por taxistas na avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, está desaparecida desde o momento das agressões. A informação foi dada por Duda Lacerda, coordenadora de Políticas para Travestis do Movimento LGBT Pará.
De acordo com ela, após as agressões, a jovem foi colocada em um carro particular e não foi mais vista. Ainda não se sabe quem teria transportado a vitima e se ela teria sido levada para algum hospital para ser atendida. A jovem seria natural de Breves, no Marajó, estava em Belém há algumas semanas e seguiria para São Paulo.
Ainda de acordo com Duda, o Movimento não está considerando o caso como homofobia, mas sim critica o uso de violência na ação e a omissão de policiais militares no caso. "Não devemos julgar o que ela fez (se referindo a possíveis casos de assaltos que teriam sido cometidos pela jovem), mas quem deveria cuidar do caso é a polícia, não a população com as agressões que fez", explicou.
Duda afirmou ainda que está previsto para a manhã de sábado (22) um protesto de membros do movimento LGBT em frente a Cooperdoca, cooperativa em que trabalham os taxistas responsáveis pela agressão.
A reportagem do DOL entrou em contato com a Polícia Civil para saber se há informações sobre as buscas pela jovem e como estão as investigações do caso.
(DOL)
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