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POLÍCIA

Justiça ouve testemunhas da morte de Pedro Marín

Começou nesta quarta-feira(19) no Fórum Criminal de Belém a audiência do processo que apura os autores da tortura e homicídio de Pedro Victor da Silva Marim, de 18 anos, morto em outubro de 2015 no bairro da Cabanagem em Belém. O crime foi gravado em víde

Começou nesta quarta-feira(19) no Fórum Criminal de Belém a audiência do processo que apura os autores da tortura e homicídio de Pedro Victor da Silva Marim, de 18 anos, morto em outubro de 2015 no bairro da Cabanagem em Belém. O crime foi gravado em vídeo e divulgado em redes sociais. Hoje foram ouvidas 5 testemunhas da acusação.

Por toda a manhã e parte da tarde, foram ouvidas as testemunhas da acusação. Devido ao adiantado da hora, a juíza suspendeu a audiência para retomar no próximo dia 31, oportunidade em que serão ouvidas as demais testemunhas da defesa, e quando será colhido o depoimento dos acusados.

Consta na denúncia, assinada pela promotora Rosana Cordovil que a vítima era usuária de drogas há dois anos e, para sustentar o vício, passou a comprar e comercializar a droga de Yago Wendel Neves. Em julho de 2015 a vítima relatou à sua mãe que ao comercializar a droga em Cotijuba, ilha próxima de Belém, teria sido surpreendido por policiais militares e para se ver livre dos oficiais teria entregado R$600, que tinha apurado na venda.

Conforme relato da genitora da vítima, foi desde então que o filho passou a dever para Yago Neves. A mãe contou que chegou a repassar certa importância a Pedro Victor para abater a dívida, mas ele continuou traficando drogas, sob ameaça de Yago, para quitar a dívida.

No dia 27 de outubro de 2015, Pedro Victor Marim se encontrava no conjunto Gleba III da Coab, ocasião em que Yago Neves e mais cinco indivíduos teriam o atraído para o interior de um veículo de cor preta, peliculado, de propriedade de familiares de Yago Neves. No interior do veículo a vítima foi amarrada e conduzida até a Rua Tapajós, no Bairro da Cabanagem.

No local, Pedro Victor Marim foi jogado numa vala, tendo implorado para não ser morto, foi torturado e espancado e, por fim, executado com três disparos de arma de fogo, que o atingiram na testa e na face. Os autores obrigaram a vítima pedir a “Churrasquinho”, traficante de outra facção, para lhe poupar a vida, tentando com isso atribuir a autoria do crime à facção de Churrasquinho. Todas essas cenas foram gravadas em vídeo no celular de Pedro Victor Marim e divulgadas em rede social. O corpo da vítima foi encontrado por volta das 22h30, dando início ao inquérito policial e posterior denúncia.

Foram denunciados Yago Wendel Neves; Giovani Carneiro de Almeida; Rodrigo Pinheiro Santos, conhecido como Ro, 31 anos; Danilo Meneses Carvalho, conhecido como Dentinho, 28 anos; Diego Winglson da Silva Nascimento, conhecido como Dieguinho, 26 anos; Eder Cleuson de Araújo, conhecido como Mata Boi, 34 anos.

(DOL)

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