Dupla ameaça criança com arma falsa e é presa

Uma menina de apenas 6 anos ficou na mira de uma arma apontada por 2 assaltantes em uma parada de ônibus, na Avenida Hélio Gueiros (antiga Rodovia do 40 horas), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A criança estava junto com a mãe, a caminho da escola, quando Larissa dos Santos Silva e Jamila Leda Costa Moraes, de idades não divulgadas, chegaram de moto, apontaram a arma e anunciaram o assalto. Elas roubaram aparelhos de telefone celular, dinheiro e bolsas dos passageiros que aguardavam pelo coletivo. Um motorista que passava pelo local viu a ação da dupla e acionou policiais militares, que conseguiram prender ambas, a poucos metros da parada de ônibus.

As assaltantes foram conduzidas até a Seccional Urbana da Cidade Nova, onde foram autuadas em flagrante por roubo qualificado. Na unidade foi comprovado que a arma usada por elas na verdade era um simulacro semelhante a uma pistola ponto 40 – arma de uso policial, mas que ultimamente tem sido muito usada por bandidos.

A mãe da criança, que não quis ser identificada, ainda estava nervosa na Seccional. “Na hora do pânico a gente não tem como saber se é de brinquedo ou verdadeira, principalmente quando você vê que a arma foi apontada para um filho seu”, comentou a mulher, com a filha no colo.

Ela contou que na parada de ônibus, ao todo, havia 6 pessoas, inclusive uma idosa que também teve sua bolsa roubada pelas assaltantes.

DUPLA CONFESSA CRIME

O caso está sendo investigado pelo delegado Jurandir Figueiredo, da Polícia Civil. “Estamos verificando o histórico delas”, disse o delegado.

A moto usada não era de propriedade das assaltantes, mas também não tinha registro de roubo. Em depoimento, Larissa e Jamila confessaram o crime e disseram que são moradoras do bairro da Cabanagem.

“Elas saíram de casa e foram para Icoaraci, mas não roubaram ninguém por lá. Foi então que decidiram vir para a Cidade Nova e no caminho viram a rua deserta e as vítimas na parada de ônibus”, finalizou o delegado Jurandir Figueiredo.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)