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POLÍCIA

Dupla em moto faz mais uma vítima na Pratinha 2

A ingenuidade e a ternura da avó, Antônia Costa, 73 anos, deixou em segundo plano o assassinato de Isaac Ferreira Barbosa, 20 anos, na rua Hannazira Souza, no bairro da Pratinha 2, em Belém. O rapaz, cujos pai e mãe já faleceram, morava com ela há cerca d

A ingenuidade e a ternura da avó, Antônia Costa, 73 anos, deixou em segundo plano o assassinato de Isaac Ferreira Barbosa, 20 anos, na rua Hannazira Souza, no bairro da Pratinha 2, em Belém. O rapaz, cujos pai e mãe já faleceram, morava com ela há cerca de 6 meses e, ontem, foi executado com um tiro na nuca, disparado por 2 homens ainda não identificados, numa moto - modelo e placa também não identificados. Para ela, é difícil compreender o que motivou o crime, pois ela desconhece qualquer envolvimento de Isaac com drogas ou assaltos. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios.

“Quase eu morro na hora em que o vi pedir ajuda. Me senti mal”, descreveu a dona Antônia, ao relatar o que soube a respeito do crime. Ela não viu quando os dois homens chegaram de moto e atiraram contra Isaac, que estava na porta da casa quando foi abordado pelos assassinos. “Só escutei o barulho dos tiros e, quando olhei, ele vinha correndo e na minha frente pediu ajuda e caiu”, disse.

Para a avó, o neto estava deitado para dormir, pois tinha acabado de almoçar. “Ele tinha o hábito de dormir meia hora depois do almoço e pensei que ele estivesse deitado. Não o vi sair”, comentou dona Antônia. Ela recebeu as orientações do Sargento PM Carlos Teixeira, da 2ª Companhia do 24º Batalhão de Policiamento Militar, sobre a necessidade de registrar o crime na Unidade Integrada do Pro Paz, no bairro. “A minha filha é quem vai, moço. Ela entende das coisas melhor que eu.”

Questionada se sabia de alguma coisa que pudesse ter motivado o crime ou se ele tinha envolvimento com drogas ou bandidos, ela respondeu apenas que Isaac morava com ela há 6 meses. “O pai dele, que era meu filho, morreu em um acidente de trânsito há 9 anos. Depois a mãe morreu de câncer e ele foi morar com as tias no bairro do Castanheira, até que veio para cá”, resumiu. “Nunca vi nada nele ou com ele”, desfechou.

O sargento Carlos levantou as primeiras informações sobre o caso, ainda no local do crime, e observou que a vítima ainda chegou a correr dos executores. “Na portão (de madeira), tem marca de sangue espirrado, o que nos leva a acreditar que ele estava na frente de casa e tentou correr quando viu os suspeitos chegarem, mas foi atingido na nuca, mas somente a perícia vai poder confirmar isso”, afirmou.

(Denilson D'Almeida)

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