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POLÍCIA

Após mortes, vigilantes criticam segurança pública

A morte de um vigilante em seu posto de trabalho, nesta sexta-feira (29), em Belém, acende o alerta sobre o aumento da criminalidade e a falta de resposta efetiva por parte das autoridades de Segurança Pública. Para o Sindicato dos Vigilantes do Pará (Si

A morte de um vigilante em seu posto de trabalho, nesta sexta-feira (29), em Belém, acende o alerta sobre o aumento da criminalidade e a falta de resposta efetiva por parte das autoridades de Segurança Pública.

Para o Sindicato dos Vigilantes do Pará (Sindivipa), a categoria também é uma vítima da insegurança.

"O brasileiro está sem segurança e os vigilantes são mais uma fatia da sociedade que sofre com isso, principalmente por trabalharem armados, o que os torna alvos da bandidagem", desabafa o presidente do sindicato Juber Lopes. "O que mais nos intriga é que as autoridades não agem e não mostram para a sociedade que o crime foi combatido, que os criminosos foram presos, que estão respondendo por seus atos."

De acordo com o Sindivipa este é o terceiro vigilante assassinado em seu posto de trabalho desde novembro. "Até agora nenhum bandido foi preso, apesar das insistentes cobranças do sindicato junto aos órgãos competentes", afirma Juber.

Ainda segundo o presidente do sindicato, a justificativa das autoridades é que os casos estão sob investigação e que as câmeras de segurança dos estabelecimentos não ajudaram na identificação dos suspeitos.

"Como se dependessem da nitidez das câmeras para desvendar um crime", critica Juber. "O que parece é que a polícia paraense depende da sociedade para denunciar os crimes, porque o trabalho de investigação parece não existir. A não ser que seja uma pessoa influente e importante da sociedade ou o caso tenha grande repercussão."

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

(Foto: via Whatsapp)

A morte do vigilante Alcindo Souza Rayol, de 56 anos, também chama atenção para outro problema: a capacitação profissional e as medidas de segurança adotadas, independente da situação.

No caso do posto de atendimento do banco assaltado na avenida Generalíssimo, em Belém, um dos assaltantes teve acesso ao local portando uma arma de fogo após se disfarçar de cadeirante e não passar pelo detector de metais.

Um dos procedimentos, segundo o Sindivipa é solicitar a documentação que comprove que a pessoa é de fato portadora de necessidades especiais.

"Ainda não temos informações se foi solicitado ou não essa documentação que comprovasse que ele (o assaltante) era portador de necessidades", explica o presidente do sindicato Juber Lopes.

Juber ressalta ainda que a prática existe justamente para coibir a entrada de criminosos portando arma de fogo.

(DOL)

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