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POLÍCIA

Suspeita de integrar quadrilha é presa em Belém

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (6), em cumprimento ao mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, Edna Leal Souza, 29 anos, acusada de integrar a associação criminosa que tentou assaltar uma agência do Banco do Estado do Pará (Banpará

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (6), em cumprimento ao mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, Edna Leal Souza, 29 anos, acusada de integrar a associação criminosa que tentou assaltar uma agência do Banco do Estado do Pará (Banpará) em Moju, nordeste paraense, no dia 4 de março deste ano.

Ela foi presa em Belém, durante operação realizada por policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestros (DRRBA), unidade policial vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Na época da tentativa de assalto ao banco, houve troca de tiros entre os assaltantes e as forças policiais. Seis integrantes do grupo criminoso morreram em decorrência do confronto.

Edna Souza foi abordada pelos policiais civis enquanto caminhava nesta manhã, pela Avenida Nazaré, entre as travessas Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva, bairro de Nazaré. Ela é apontada como a responsável por arregimentar pessoas no município de Moju para dar apoio à quadrilha como "olheiros", para observar e informar aos criminosos sobre a chegada do carro-forte com dinheiro para abastecer o banco. Edna também era a pessoa que seria responsável em levar alimentação ao local onde o grupo estava escondido antes da ação criminosa.

Edna Leal Souza, 29 anos, é acusada de integrar a associação criminosa que tentou assaltar uma agência do Banco do Estado em Moju. (Foto: Divilgação/Polícia Civil)

Natural de Moju, Edna Souza é irmã de três homens envolvidos na tentativa de assalto ao banco da região. Um deles é Edson Nunes de Souza, de apelido "Ioiô", que está preso no Centro de Recuperação Regional do Pará 3, no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará.

O segundo irmão é Erenildo Nunes Leal, de apelido "Lico", apontado como o mentor do plano do assalto e líder do grupo criminoso. Ele foi um dos assaltantes que morreu nas matas da cidade de Moju, durante o confronto com os policiais. O terceiro é Elton Nunes de Souza, de apelido "Joel", que também participou efetivamente da tentativa de assalto e que está foragido. De acordo com a DRRBA, Edna estava sendo investigada e procurada desde a época do crime. Atualmente, Edna estava trabalhando na casa de um empresário chinês, em Belém, e, segundo as investigações, ela planejava um grande roubo ao imóvel.

Edna seguirá para o Centro de Recuperação Feminino, onde ficará recolhida à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para localizar e prender outros envolvidos com a associação criminosa.

Durante a operação "Cruz de Malta, oito armas de fogo usadas pelos bandidos foram apreendidas. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Cruz de Malta

No último mês, as Polícias Civil e Militar prenderam 13 pessoas, em cumprimento de mandados de prisão preventiva, acusadas de envolvimento em associação criminosa responsável por, pelo menos, 12 ataques a agências bancárias, por meio de assaltos e arrombamentos de caixas eletrônicos no Pará.

Denominada de "Cruz de Malta", a operação foi deflagrada em Belém, Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana, e em Concórdia do Pará, Castanhal, Santa Izabel do Pará e Moju, nordeste do Estado. Sob coordenação da Diretoria de Polícia Especializada (DPE) e operacionalizada pela DRCO, a ação policial foi resultado de seis meses de investigações.

Entre os presos estão três policiais militares, suspeitos de envolvimento nas ações criminosas. Entre os crimes cometidos pelo grupo está a tentativa de roubo, na modalidade conhecida como "novo cangaço", ao banco de Moju, em março deste ano.

Oito armas de fogo usadas pelos bandidos foram apreendidas. Um casal foi preso por envolvimento com a associação criminosa. Um malote com parte do dinheiro roubado foi recuperado. Toucas do tipo balaclava e dois coletes balísticos de empresas de vigilância privada também foram apreendidos.

(Com informações da Polícia Civil)

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