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POLÍCIA

Moradores do Jaderlândia exigem mais segurança

Era uma noite de mais uma palestra espiritual na Igreja do Evangelho Quadrangular, localizada na passagem Brasília, no Jaderlândia, em Ananindeua, anteontem. Mas, o ritual evangélico foi interrompido pelo assassinato de Brendo Ferreira Costa, 19 anos, den

Era uma noite de mais uma palestra espiritual na Igreja do Evangelho Quadrangular, localizada na passagem Brasília, no Jaderlândia, em Ananindeua, anteontem. Mas, o ritual evangélico foi interrompido pelo assassinato de Brendo Ferreira Costa, 19 anos, dentro da igreja, conforme publicado na edição de ontem do DIÁRIO. O fato chocou os fiéis presentes no templo, assim como os moradores da área, que convivem constantemente com a insegurança daquele bairro. Todos estão sobressaltados com tanta violência.

As marcas da violência ainda estão presentes no local do crime. Uma fita de isolamento usada do IML na frente da igreja, paredes com buracos dos 16 tiros que tiraram a vida de Brendo Ferreira Costa e o medo dos moradores diante desse, que é apenas mais um episódio de violência no bairro Jaderlândia. “É complicado a gente comentar sobre insegurança aqui porque podemos ser a próxima vítima amanhã. Exigimos mais segurança”, disse um comerciante da área que não quis se identificar. Ainda de acordo com os moradores, as ocorrências de crimes no Jaderlândia que levam medo a eles são sempre descritas por homens encapuzados que de dentro de carros das cores prata ou preto, sem placas identificadas, executam suas vítimas.

Coincidência ou não, a mesma descrição do assassinatmauro de Brendo Ferreira Costa. “Nós já andamos amedrontados quando um carro com essas características passa em nossa rua”, disse Edgar Nunes, 34 anos, morador do bairro.

Mas, as ocorrências de violência não se limitam aos casos de homicídios. Para os moradores, o precedente disso está relacionado aos muitos assaltos que acontecem nas ruas do bairro. “Assaltos acontecem todos os dias, por isso andamos tão sobressaltados. A gente sabe que um problema gera outro e, nesse sentido, um ato de criminalidade como um assalto leva a acontecer mortes, já que o crime conduz a isso”, declarou Telma Santana, 58 anos, moradora do Jaderlândia. Ainda segundo os moradores, a situação piora devido ao pouco efetivo de policiamento no bairro. “Estamos entregues ao poder da criminalidade. Não temos uma intervenção policial presente para combater a insegurança que vivemos aqui no Jaderlândia. Aqui é um bairro grande e, por isso, a criminalidade é grande também, mas a quantidade de policiais militares é bem pequena para combater isso”, lamenta Gerson Cunha, 46 anos, mecânico.

Diante dessa situação, resta apenas aos moradores do Jaderlândia relembrar o passado pacífico do bairro e torcer por dias melhores. “Moro aqui há 27 anos e era uma paz só viver nesse bairro. Atualmente, o bairro é grande e populoso, mas os problemas aumentaram também, principalmente a violência. Esperamos do poder público uma solução para esse problema que tem tirado cada vez mais nossa tranquilidade”, concluiu Osmar Vilhena, 69 anos, comerciante.

(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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