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POLÍCIA

Clima em escola assaltada ainda é de medo

A agitação de alunos em frente à Escola Municipal Professora Terezinha Souza, na rua José Hassegawa, bairro Castanheira, em Belém, fazia parecer que era dia de prova ou apresentação de trabalho. Mas, na verdade, a apreensão se devia ao assalto ocorrido de

A agitação de alunos em frente à Escola Municipal Professora Terezinha Souza, na rua José Hassegawa, bairro Castanheira, em Belém, fazia parecer que era dia de prova ou apresentação de trabalho. Mas, na verdade, a apreensão se devia ao assalto ocorrido dentro da unidade de ensino na tarde de anteontem, quando 3 homens invadiram o local e aterrorizaram alunos, professores e outros profissionais, em mais um sinal da violência sem fim vivida no Pará.

Apesar do assalto, os alunos apareceram na escola Terezinha Souza na manhã de ontem e foram informados pela direção que as aulas aconteceriam até às 10h. O mesmo aconteceu com o turno da tarde, que teve aula até às 16h. Mas o assalto ainda era comentado no local. “Está todo mundo assustado, pois escola é um local que você não espera que aconteça esse tipo de coisa. Mas, como a violência tá muito grande os bandidos estão cada vez mais audaciosos”, disse um professor, que não quis se identificar.

Os pais de alunos, que estiveram no local, também expressaram o medo de deixar os filhos na escola. “Onde já se viu uma escola ser assaltada? A gente tem na cabeça que a escola é o lugar mais seguro para nossos filhos ficarem, mas acontece um caso como esse e você percebe que os bons costumes já não valem mais nada, principalmente por causa da violência”, lamentou Ana Santana, 54 anos, dona de casa.

O medo dos alunos e professores da escola Terezinha Souza não se deve somente ao assalto da tarde de anteontem. Embora esta seja a primeira ocorrência sofrida em 16 anos da instituição, ao redor os assaltos acontecem quase que diariamente. “Aqui nas proximidades da escola alunos e professores já foram assaltados, então era uma questão de tempo essa situação acontecer. Outro dia, uma professora ia estrear aqui, mas foi assaltada no caminho e recusou a vaga de lecionar na nossa escola”, revelou uma professora, que pediu para ter a identidade preservada.

Ainda de acordo com os docentes, a insegurança se deve à falta de policiamento na área externa e a ausência de uma equipe da Guarda Municipal nas dependências da instituição. “Antes tínhamos uma equipe da Guarda em posto fixo aqui, depois saíram, mas faziam rondas ostensivas na escola. Agora, há um bom tempo isso não acontece e, para virem aqui na escola, é preciso acontecer alguma coisa emergencial, como esse assalto que colocou os professores e nossos alunos com risco de morte”, reclamou Cláudia Upton, diretora da escola Terezinha Souza.

“Estamos numa área violenta que entrou na nossa escola, então vamos solicitar junto à Semec que uma equipe da Guarda Municipal fique fixa aqui e nossa rotina volte ao normal”, concluiu a diretora da unidade de ensino, Cláudia Upton.

NOTA

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informa, por meio de nota enviada à redação, por sua assessoria de comunicação, que o crime ocorrido na escola Terezinha Souza, no bairro Castanheira está sendo acompanhado “por uma equipe da Guarda Municipal e pela Polícia Militar,”. Um dos envolvidos no roubo já foi preso e boa parte dos pertences roubados já foi recuperada. “Os 3 professores que foram abordados pelos assaltantes, acompanhados pelos guardas municipais, prestaram boletim de ocorrência na delegacia do bairro (Guanabara)”, informou a nota.

Já a segurança no estabelecimento de ensino é feito por uma empresa particular, entre 19h e 7h, e, durante o dia pela guarda municipal através de ronda.

As aulas não foram e não serão suspensas e hoje (ontem) já foi feita uma reunião com todos os funcionários da escola e a Secretaria para que sejam tomadas algumas medidas de segurança.

(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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