Homem é preso por matar desafeto

A delegada Maria Salvia Sarmento da Silva, da Secional Urbana do Mosqueiro, deve tratar o crime de que foi vítima Madson Ageu Nascimento Rodrigues e seu irmão Mauro Nascimento Rodrigues, como vingança, depois que a Polícia Militar, em conjunto com a Guarda Municipal, apresentou Carlos Alberto Costa Luz, de 30 anos, indiciado no crime de homicídio e tentativa de homicídio contra os irmãos.

O servente de pedreiro Carlos Alberto foi apresentado pelo policial militar Haroldo Nazareno Quirino, da 15ª AISP do bairro do Chapéu Virado, que na hora do crime estava na viatura 2507 e foi designado diante dos fatos para diligenciar no sentido de prender os criminosos.

Quem fez o registro na Polícia Civil foi Rosilmario Pereira, afirmando que seu enteado Madson, de 25 anos, e o irmão Mauro, de 29 anos, quando pedalavam suas bicicletas pela rua Santa Rosa, no bairro do Ariramba, no Mosqueiro, foram vítimas de um atentado à bala.

“Dois elementos em uma motocicleta fizeram disparos contra eles, que foram socorridos para o Hospital do Mosqueiro, onde Madson Nascimento acabou morrendo e o irmão Mauro Nascimento foi transferido para o Hospital Metropolitano em Ananindeua,” disse Rosilmario Pereira.

PRISÃO

Com a situação controlada, o cabo Haroldo Nazareno continuou as incursões e, após colher informações sobre os possíveis autores do crime, diligenciaram e já na madrugada deste domingo efetuaram a prisão de Carlos Alberto Costa Luz, o qual estava na via pública. Posteriormente foram até a casa do mesmo, e ali efetuaram a apreensão de um revólver, calibre 38, com 6 munições, apenas uma intacta e de uma arma de fogo, tipo rifle, calibre 22, sem munição.

Ainda nas diligências, os policiais militares fizeram a apreensão de 2 adolescentes que, segundo testemunhas, tiveram participação no homicídio e na tentativa de homicídio contra os dois irmãos, sendo todos conduzidos à Seccional do Mosqueiro para procedimentos.

Em depoimento, Carlos Alberto Costa Luz, que reside na travessa Bendelack, no bairro do Ariramba, se recusou em prestar declarações, comunicando que só o fará perante o juiz do Distrito de Mosqueiro, bem como se recusou assinar quaisquer documentos referentes ao procedimento policial.

A delegada Maria Salvia Sarmento, também usando direito constitucional, invocou a assinatura de duas testemunhas idôneas, concluindo o flagrante, que foi remetido para a Justiça. Enquanto isso, Carlos Alberto Costa Luz continua preso.

(J R Avelar/Diário do Pará)