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POLÍCIA

Estudante denuncia assédio em ônibus de Belém

Um protesto em São Paulo voltou a levantar a discussão sobre os casos de assédio dentro dos metrôs no estado. Com cartazes em frases como: "podia ser sua mãe! podia ser sua irmã!" e "a roupa que eu uso não tem nada a ver com você", o grupo pediu atenção a

Um protesto em São Paulo voltou a levantar a discussão sobre os casos de assédio dentro dos metrôs no estado. Com cartazes em frases como: "podia ser sua mãe! podia ser sua irmã!" e "a roupa que eu uso não tem nada a ver com você", o grupo pediu atenção aos abusos dentro do transporte público.

Mas, não é só por lá que a falta de respeito ocorre. Em Belém, uma usuária de coletivos relatou, em uma rede social, que nos ônibus lotados, as mulheres também estão sujeitas ao assédio. E no último dia 23 viveu na pele o constrangimento.

Na postagem, a estudante Natasha Moreira, de 28 anos, que estava em um ônibus da linha Sacramenta-Nazaré, a caminho da faculdade, inicia dizendo que se sentiu impotente mediante a situação e relatou que foi vítima de um homem que já teria praticado outras vezes esse tipo de abuso dentro dos coletivos, conforme relataram outras mulheres que reconheceram o acusado.

"Não cheguei a pensar ser um assalto, pois as coisas que ele falava não intencionava a isso. Ele dizia coisas de cunho sexual propriamente dito", disse.

Após o susto, ela foi para casa, relatou a situação ao marido e aos familiares que a levaram até a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e em meio ao ocorrido se mostrou mais indignada com o que ouviu.

"Depois de toda burocracia e ato ter sido tipificado como importunação ofensiva ao pudor, fui dar entrada no requerimento para fazer o retrato falado e lá na sala da Escrivã da Deam, fiquei enojada com o que ouvi, me disse achar bobagem esse tipo de denuncia, pois em alguns casos o homem só esta elogiando a mulher e nós deveríamos ficar envaidecidas com isso", relatou indignada.

Veja o relato da estudante:

De acordo com o advogado Paulo Barradas, Natasha fez o correto ao procurar a polícia e prestar a queixa, mas também poderia ter procurado a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) responsável por fiscalizar o transporte público na capital.

Em relação ao crime cometido pelo homem, Barradas diz que dependendo da intensidade pode até ser tentativa de estupro.

O DOL tentou contato com a Deam, mas ninguém foi encontrado para falar do assunto.

O DOL quer Saber:

Você já foi assediado(a) dentro de um ônibus? Denuncie! Deixe o seu relato.

(DOL)

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