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POLÍCIA

Creche é assaltada três vezes em cinco dias

A violência e a insegurança, que não param de crescer em todo o estado, além de devastarem vidas, fazem desmoronar muitos sonhos. É o caso do padre Samuel Silva, de 37 anos. O religioso conseguiu, a muito custo, erguer uma creche no bairro do Bengui. Não

A violência e a insegurança, que não param de crescer em todo o estado, além de devastarem vidas, fazem desmoronar muitos sonhos. É o caso do padre Samuel Silva, de 37 anos. O religioso conseguiu, a muito custo, erguer uma creche no bairro do Bengui. Não faltaram doações de colaboradores em material de construção, alimentação e outros objetos que seriam úteis no futuro. Porém, a Associação São Carlos do Brasil, espaço idealizado por ele, e que foi concretizado em 25 de abril de 2011, encontra-se fechado. Motivo: em cinco dias, o local foi invadido três vezes por assaltantes, que levaram praticamente tudo o que encontraram. Roubaram 45 kg de carne, três botijões de gás, penelas e um computador.

Ali, estavam matriculadas 90 crianças, representando um alívio e tanto aos pais, que podiam trabalhar tranquilamente enquanto seus filhos tinham onde estudar, se alimentar e ter quem cuidasse deles. A creche funcionava em sistema de convênio com a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) e os educadores trabalhavam como voluntários, segundo o padre Samuel Silva.

“Os criminosos aproveitaram que a rua, localizada às proximidades da rodovia Transmangueirão, é pouco policiada e atacaram o prédio da creche nas madrugadas de 25, 27 e 30 de agosto”, informou Samuel. Na primeira investida levaram dois botijões de gás, outros objetos de valor e nada menos do que 30 kg de carne, que estavam armazenados na geladeira e que seriam utilizadas nos dias seguintes na alimentação das crianças.

Na madrugada do dia 27, nova invasão. Dessa vez, os criminosos roubaram outro botijão de gás e um computador. Já anteontem, novamente pularam o muro da creche, que é baixo, e efetuaram o terceiro roubo.

Roubaram panelas e mais 15 kg de carne. Sem ter o que oferecer às crianças, restou ao padre Samuel Silva fechar a creche por tempo indeterminado, até que consiga reergue-la novamente. Ao mesmo tempo em que cobra das autoridades segurança mais efetiva, ele disse que conta com o apoio de colaboradores para continuar a missão.

“Faço um apelo a esse ladrões: que parem de assaltar a creche e nos deixem em paz. Nossas crianças precisam estudar e ter onde ficar”, disse a mãe de um menino, que pediu para não se identificar.

MAIS INSEGURANÇA

Há uma semana, outra creche, em Belém, já havia fechado as portas após ser assaltada 14 vezes, em dez anos de funcionamento. Na quarta-feira passada, os ladrões entraram pelo telhado do prédio e levaram alimentos, colchões e até a bomba d’água. As crianças tinham direito a café da manhã, almoço e merenda, além de outros cuidados com a higiene pessoal. A Associação de Apoio aos Filhos do Aurá, localizada na rua Araceli Lemos, quadra 1, número 16, no Aurá, em Ananindeua, também foi vitimada pela ação dos bandidos.

(Antônio Melo/Diário do Pará)

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