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POLÍCIA

Jovem morto por bater em retrovisor é sepultado

O dia 30 de agosto de 2015 jamais será esquecido pelos familiares e amigos do estudante Carlos Alexandre Damasceno. O garoto tinha 15 anos, e, há três dias, teve a vida brutalmente interrompida. O que seria um simples passeio pela avenida Augusto Monteneg

O dia 30 de agosto de 2015 jamais será esquecido pelos familiares e amigos do estudante Carlos Alexandre Damasceno. O garoto tinha 15 anos, e, há três dias, teve a vida brutalmente interrompida. O que seria um simples passeio pela avenida Augusto Montenegro se transformou em um pesadelo sem precedentes. Ele estava com um primo, de 12 anos, e pedalava em direção a Icoaraci. Carlos Alexandre iria visitar a avó materna, como sempre fazia aos finais de semana. No final da tarde de domingo (30), ambos saíram da rua onde ele morava, na Transmangueirão, de bicicleta. Próximo ao bairro Tocantins, na Augusto Montenegro, a bicicleta que o jovem pilotava encostou no retrovisor de um carro Gol, de cor preta. Carlos Alexandre parou a bicicleta e pediu desculpas ao homem que conduzia o veículo. Porém, mais adiante, houve a tragédia.

Dois ocupantes do carro, que iam de carona, desceram do Gol. Um deles estava com uma arma de fogo e um tiro de revólver foi o bastante para matar o jovem. A bala atingiu a região do tórax e houve complicações. O garoto ainda foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci. Mas não resistiu e morreu.

Seu corpo foi velado e sepultado na manhã de ontem, no cemitério Santa Izabel, em Icoaraci. Os suspeitos ainda não foram identificados. O primo de Carlos Alexandre, que estava com ele no dia em que foi assassinado, estava abalado e bastante nervoso.

Segundo a mãe do adolescente, que também estava emocionada e pediu para não se identificar, o jovem de 12 anos era muito amigo do primo e continuava em estado de choque. O crime foi registrado na Seccional Urbana da Marambaia, mas o caso será investigado pela Divisão de Homicídios de Icoaraci. As câmeras do Centro Integrado de Operações (Ciop) devem ajudar na identificação dos acusados e da placa do automóvel. Mas até o dia de ontem, não havia novidades sobre o caso.

No local onde o corpo foi velado, na Transmangueirão, rua do Canal, em um templo da Assembleia de Deus, o clima era de consternação. Os amigos e familiares de Carlos Alexandre estavam inconsoláveis. Na escola onde ele estudava, a direção decretou luto, e os colegas dele foram liberados para dar adeus ao amigo. O jovem cursava a 7ª série no colégio Almirante Tamandaré, no bairro do Bengui.

Com os olhos cheios de lágrimas e muito emocionado, o pai do jovem conversou com a equipe de reportagem. José Alexandre dos Santos Damasceno tem 35 anos. Ele, que é separado da mãe de Carlos, contou que o filho era um rapaz estudioso e que ajudava bastante em casa. Embora não morassem sob o mesmo teto, ambos se viam bastante e o pedreiro ajudava financeiramente na medida do possível.

Carlos Alexandre tinha um irmão, de 12 anos, e em setembro completaria 16 anos de vida. Ele trabalhava para ajudar no sustento da casa.

(Antônio Melo/Diário do Pará)

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