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POLÍCIA

O medo que ronda todos os paraenses

O Pará está de joelhos diante da violência. Sair às ruas, seja de dia ou à noite, é um risco permanente. O problema não é sair de casa, mas saber se retorna sem ter sido admoestado por um malfeitor. A insegurança está por toda parte: na viela escura do su

O Pará está de joelhos diante da violência. Sair às ruas, seja de dia ou à noite, é um risco permanente. O problema não é sair de casa, mas saber se retorna sem ter sido admoestado por um malfeitor. A insegurança está por toda parte: na viela escura do subúrbio, na praça do centro da cidade ou num sinal de trânsito, na feira, no jogo de futebol, na porta da escola, na parada de ônibus.

O Pará é reprovado nas estatísticas. Um estudo feito pela Macroplan confirmou que a Taxa de Homicídios no Brasil manteve-se relativamente estável na última década, com variação de 1,8% entre 2002 e 2012, enquanto a do Pará exibia um crescimento de 126,6%, tendo a 3ª maior taxa do Brasil, com 34,6 mortes por cada 100 mil habitantes, ficando atrás de Alagoas (55,3) e Espírito Santo (39,4). Os números ficam evidentes quando vemos que, nos últimos meses, uma série de crimes abalou a cidade. pela brutalidade com que foram cometidos. A seguir, alguns desses casos:

06/12/2014 - Num assalto no bairro de Nazaré, centro de Belém, um oficial de Justiça foi morto na frente da família. Ricardo Lobato Varjão tinha 26 anos . A vítima e mais três pessoas, dentre elas uma criança, foram cercadas por dois bandidos, que estavam de moto, na esquina da travessa Rui Barbosa com a avenida Brás de Aguiar. Ricardo não cedeu as ameaças e levou um tiro na cabeça. Três homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de envolvimento no crime.

18/01/2015 - Na rua 16 de Novembro, no bairro do Chapeu Virado, distrito de Mosqueiro, Ramon Pantoja Rocha, que tinha 22 anos, levou 20 tiros de dois tipos de pistola, calibres 380 e Ponto 40. Todos os tiros foram dados na cabeça do rapaz. O crime aconteceu a uma distância de apenas 300 metros do 25° Batalhão de Polícia Militar (BPM). A vítima estava sentada em uma cadeira, após fazer um pedido em uma lanchonete, por volta de 2h30 da madrugada. Dois homens chegaram, desceram de um carro, atiraram e fugiram. O caso está sendo investigado.

26/02/2015 - Uma bala perdida matou a artesã Socorro da Fonseca, de 49 anos. Ela estava dentro de casa, pronta para dormir, na passagem canarinho, bairro do Una, em Belém, quando foi atingida. E pelas costas. Ainda foi socorrida mas morreu. O tiroteio aconteceu na rua em frente à casa dela. O autor do disparo não foi identificado.

22/03/2015 - Antônio Francisco da Silva dos Anjos, 31 anos, foi amarrado, esfaqueado e teve o corpo carbonizado, dentro da casa onde morava, no residencial Tiradentes, em Marabá. O crime foi dia 22 de março. Os assassinos entraram na casa da vítima a convite dela e a mataram.

30/04/2015 - A funcionária pública Dayse do Socorro de Almeida Cunha foi feita refém por quatro homens, dentro do carro dela, e, durante troca de tiros entre os criminosos e policiais, acabou sendo atingida e morreu, dia 30 de abril. O carro foi perseguido por policiais e, na passagem Nossa Senhora das Graças, no bairro da Terra Firme, o criminoso que dirigia perdeu a direção e bateu. Três deles fugiram e o quarto foi preso.

23/05 e 25/05/2015 - Os universitários Lucas Costa e Lucas Batulevicios, 19 anos e 23 anos, respectivamente, foram mortos a tiros em Belém, em menos de 48 horas. Dia 23 de maio, Lucas Costa, estudante de fisioterapia que iria para o interior do estado junto com colegas, para realizar atividades sociais, foi morto com um tiro na cabeça, dentro do ônibus que levaria o grupo. Os colegas de Lucas foram roubados por ladrões.

Horas depois dois homens foram detidos, mas, após alguns dias, foram soltos. Dois adolescentes se apresentaram como autores do crime. E no último dia 13 de agosto, um taxista foi preso suspeito de ser o mentor do crime que terminou em assassinato.

Lucas Batulevícios foi morto menos de dois dias depois, na avenida Centenário, em frente a um condomínio de luxo. Ele cursava Direito e foi encontrado, por guardas municipais, morto dentro do carro. Uma marca de bala foi encontrada na lataria. O caso está sendo investigado.

Ainda no dia 23 de mais outro crime chocou pela brutalidade. A menina Ana Karoline Ribeiro de Siqueira, de 8 anos, foi morta a tiros durante uma festinha de aniversário no conjunto Júlia Seffer. Três homens invadiram a festa e um policial, que estava à paisana, sacou a arma e disparou. Um dos ladrões morreu. A menina também foi atingida. Socorrida e levada ao hospital, não resistiu e também morreu. Um mês depois, um suspeito de envolvimento no tiroteio foi preso.

28/05/2015 - O israelense Gil Gottfried, 63 anos, foi morto com três tiros, na cabeça, costas e peito, na passagem São Pedro, bairro da Campina, em 28 de maio. Ele saía de uma arena de esportes, perto da casa onde morava, naquela rua, quando dois desconhecidos chegaram a pé, o abordaram, atiraram e fugiram. O caso está sendo investigado.

(Diário do Pará)

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