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POLÍCIA

Insegurança ronda escola no Conjunto Tapajós

A insegurança que tomou conta das ruas do estado agora chegou também às escolas da Grande Belém. Não faltam denúncias de prédios invadidos por bandidos, seja para praticar assaltos a estudantes ou apenas com a finalidade de saquear alimentos e objetos de

A insegurança que tomou conta das ruas do estado agora chegou também às escolas da Grande Belém. Não faltam denúncias de prédios invadidos por bandidos, seja para praticar assaltos a estudantes ou apenas com a finalidade de saquear alimentos e objetos de valor. Na última semana, o DIÁRIO recebeu denúncias que ilustram bem o cotidiano de medo que agora obriga os pais a impedirem que seus filhos compareçam às escolas.

Em outros casos, estabelecimentos como creches simplesmente fecharam pela falta de condições mínimas que poderiam ser dadas aos estudantes. Tudo causado por assaltos. Na sexta-feira (28), Auriane Braga teve que faltar ao trabalho para procurar uma outra escola para a filha, de 12 anos, estudar. A adolescente está matriculada na 8ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Edivaldo Brandão de Jesus, na rua Bolonha, no conjunto Tapajós, em Belém. O local vem sendo constantemente visitado por assaltantes. A estudante ficou em casa, com medo da ação dos criminosos na escola. Ela e seus amigos testemunharam a entrada de um rapaz armado com uma faca, naquela unidade de ensino, no dia anterior. A cena ainda estava presente na memória dela, que ficou transtornada. A aluna estuda ali há três anos sempre pela manhã.

Segundo Auriane, a direção da escola está ciente desse problema, mas até agora não viu qualquer tipo de providência sendo tomada. Enquanto isso, vai procurando outro local para a menina estudar com mais segurança, ainda que tenha que colocar a mão no bolso e matriculá-la em um colégio particular. Ela conta que a escola tem o muro baixo, o que facilita a entrada de assaltantes.

De fato, a descrição bate com o que a equipe de reportagem presenciou ao ir até o local. A entrada de qualquer um é facilitada pela altura do muro, sem falar na ausência de policiais em ronda permanente. Durante os 15 minutos em que a equipe do DIÁRIO ficou às proximidades da escola, nenhuma viatura da Polícia Militar foi vista.“Minha filha chegou em casa muito nervosa e disse que viram um homem com uma faca. E que ele estava ensanguentado”, narrou Auriane.

A preocupação dela é com a continuidade do ano letivo da menina, caso ela seja transferida para outra escola. “Está fazendo a 3ª avaliação, mas preferimos que tenha um mínimo de segurança. Não estou conseguindo trabalhar preocupada com minha filha. Não sei o que pode acontecer”, desabafou. Procurada, a assessoria de comunicação da Polícia Militar, até o fechamento dessa edição, não deu resposta sobre o assunto.

(Diário do Pará)

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