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POLÍCIA

Dez membros de organização criminosa são presos

Integrantes de uma organização criminosa interestadual - responsável por enganar ao menos 100 vítimas em todo país - foi apresentada nesta segunda-feira (27) pela Polícia Civil, no auditório da Delegacia Geral, em Belém. Dez foram presos nos estados de P

Integrantes de uma organização criminosa interestadual - responsável por enganar ao menos 100 vítimas em todo país - foi apresentada nesta segunda-feira (27) pela Polícia Civil, no auditório da Delegacia Geral, em Belém.

Dez foram presos nos estados de Pernambuco e Bahia, e atuavam por meio de anúncios falsos de vendas de carros pela internet.

A estimativa é de que o golpe tenha rendido mais de R$ 1 milhão ao grupo criminoso.

Ao menos 100 contas bancárias diferentes foram utilizadas pela organização criminosa, em todo país, para receber dinheiro depositado pelas vítimas como valor de entrada da compra de carros que não existiam.

As informações foram divulgadas em entrevista coletiva a jornalistas concedida pela delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Christiane Ferreira, e delegados Bruno Brasil e Augusto Damasceno, de Capanema, e Fernando Rocha, do Núcleo de Inteligência Policial da Polícia Civil, que apresentaram detalhes da operação Estrela, iniciada em novembro do ano passado, em Capanema.

As prisões foram realizadas na madrugada de sexta-feira (24) por policiais civis do Pará, com apoio de policiais civis de Pernambuco e da Bahia.

Responsável pelo inquérito instaurado para apurar os golpes, o delegado Bruno Brasil detalhou que o esquema criminoso chegou ao conhecimento da Polícia Civil, após a proprietária da loja Estrela Veículos, de Capanema, procurar a Delegacia, para denunciar que algumas pessoas estavam procurando o estabelecimento sob alegação de que teriam pago um sinal pela compra de carros via internet.

A loja, porém, não faz anúncios de venda na internet.

O anúncio mostrava veículos que poderiam ser adquiridos mediante pagamento de entrada do valor do veículo, em depósito bancário, e o restante pago via financiamento.

Nas investigações, detalha o delegado, foi constatado que o grupo montou uma página falsa na internet, usando o nome e até o CNPJ da loja.

Dentre as diversas vítimas, duas são moradoras dos estados do Tocantins e no Maranhão, foram pessoalmente até a loja em Capanema reivindicar o carro.

As vítimas foram ouvidas em depoimento e as investigações se iniciaram, até concluir na identificação da organização criminosa, que tinha bases em Petrolina, interior de Pernambuco, e em Juazeiro, na Bahia.

"Verificamos que eles agiam em cidades do interior nordestino e faziam vítimas pessoas também no interior, evitando as capitais, onde o acesso seria mais fácil", explica.

Segundo o delegado Augusto Damasceno, os carros oferecidos no site iam desde carros populares até carros de luxo, como Porsche e Camaro.

"Uma das vítimas chegou a depositar R$ 100 mil", revela.

Todos os veículos anunciados eram seminovos e com preços abaixo do valor de loja.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Os presos são: Joventino Soares Ramos, 47 anos, de apelido Jove, líder do grupo; o mineiro Eduardo José Souto, 36 anos, de apelido "Mineiro" ou "Mineirinho”; o pernambucano César Rodrigues dos Santos, 35, conhecido como "Cesinha"; o pernambucano Marcos Aurélio Santana Novaes, 31 anos; o baiano Emerson Gonçalves, de apelido "Binha", que é sobrinho de "Jove"; o irmão de "Binha", Erisson Gonçalves, 26 anos; Flávio Ferreira da Silva, 33, de apelido "Dodô"; os baianos Vandevelton Santana Caldas, 27, de apelido "Vando"; Wesley Ramos Oliveira, 20, e Danilo Conceição da Silva, 22, baianos nascidos em Juazeiro (BA).

Outro envolvido no esquema, identificado como Ronielson, de apelido "Mimi", morador em Feira de Santana (BA), está foragido.

Todos os presos foram ouvidos em depoimento e, depois de passar por perícia de corpo de delito, foram encaminhados ao Sistema Penitenciário.

A delegada-geral adjunta, Christiane Ferreira, ressaltou que há outro inquérito instaurado pela Polícia Civil, na Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), que apura golpe semelhante aplicado na Região Metropolitana de Belém.

Ela solicita a outras vítimas que procurem a sede da Dioe, na rua Avertano Rocha, bairro da Cidade Velha, em Belém, ou delegacias do interior, para registrar a ocorrência.

(DOL com informações da Polícia Civil)

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