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POLÍCIA

Chacina de novembro: 40 pessoas serão indiciados

A quatro dias de completar oito meses da chacina que deixou 11 mortos e marcou a capital paraense, o caso ainda não foi completamente esclarecido. O inquérito corre em segredo de Justiça, mas ontem o delegado geral da Polícia Civil, Riomar Firmino garanti

A quatro dias de completar oito meses da chacina que deixou 11 mortos e marcou a capital paraense, o caso ainda não foi completamente esclarecido. O inquérito corre em segredo de Justiça, mas ontem o delegado geral da Polícia Civil, Riomar Firmino garantiu que as investigações estão avançando. Segundo ele, pelo menos 40 pessoas serão indiciadas pelos assassinatos cometidos na noite de 4 de novembro e madrugada do dia 5, fazendo com que o medo da violência que acompanha os belenenses todos os dias explodisse. Após os crimes, aulas foram suspensas, pessoas temiam sair de casa, estabelecimentos comerciais em bairros como a Terra Firme - onde morava o maior número de vítimas - ficaram fechados.

O delegado não adiantou quando os resultados do inquérito serão divulgados, mas disse que as investigações estão próximas do fim. Os assassinatos foram registrados em cinco bairros da cidade após a execução do policial Marcos da Silva Figueiredo, conhecido como cabo “Pety”. Após a chacina, o caso foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa para investigar a atuação de milícias no Estado.

O relatório indiciou que “Pety” atuava como justiceiro na periferia de Belém e que as mortes foram uma retaliação ao assassinato do cabo. Todos os mortos eram jovens, negros ou pardos, pobres e moravam em bairros da periferia

Ontem, o delegado Riomar Firmino comentou também os crimes que chocaram a população de Belém no mês passado. Um deles foi o assassinato da menina Ana Karoline Siqueira, de apenas 8 anos, durante tentativa de assalto em uma festa de aniversário (leia mais na página 8). O delegado disse que o caso já está esclarecido, embora ainda falte a prisão dos acusados. O assassinato do estudante Lucas Batulevicius, de 23 anos, encontrado morto dentro de um carro na avenida Centenário, segundo o delegado, é o único ainda não solucionado.

(Diário do Pará)

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